Traficante é apontada como mandante de crime ocorrido no Conjunto Santa Maria

Eliane Nunes Rosendo, Edvan Jacinto Santos da Silva e Vítor Luongo Lopes da Silva estão sendo julgados no Fórum Estadual

Izabelle Targino/Alagoas24horasEm seu depoimento, Eliane negou os crimes

Em seu depoimento, Eliane negou os crimes

Começou na tarde desta terça-feira (23), no Fórum do Barro Duro, o julgamento de Eliane Nunes Rosendo, Edvan Jacinto Santos da Silva e Vítor Luongo Lopes da Silva. O trio é acusado na morte de Cristiano Mendes dos Santos, em janeiro de 2011, no Conjunto Santa Maria.

Apontada como a mandante do crime e chefe da quadrilha, Eliane Nunes Rosendo, conhecida como Ana, a primeira ré a ser ouvida, negou ter sido a mandante do crime e disse não conhecer os outros dois envolvidos.

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De acordo com o Ministério Público, representado pelo promotor Marcos Mousinho, Eliane traficava drogas na parte alta da cidade e teria mandado Edvan e Vitor executarem Cristiano Mendes porque teria desconfiado do novo morador do Conjunto Santa Maria.

“Eu nunca vendi drogas no Santa Maria. Vendia no Cidade Sorriso 1 e na Muvuca. Quando ganhei minha casa e me mudei pra lá, já não vendia mais. E eu não mandei matar ninguém. Só conhecia os outros dois de ouvir falar e encontrei depois na delegacia e nas audiências. Eu sou inocente e nunca mandei matar ninguém”, disse a ré.

O julgamento teve início por volta das 15 horas de hoje. Três testemunhas foram ouvidas, sendo duas de acusação e uma de defesa. A primeira testemunha a ser ouvida foi a prima da vítima, Ariana dos Santos, que afirmou que Cristiano Mendes não tinha inimigos. Depois foi a vez de Tereza Cristina, irmã da vítima, que também defendeu a índole da vítima. A terceira testemunha ouvida foi Wellington Costa, de defesa, que afirmou está trabalhando na casa de Eliane no dia do crime.

“Meu irmão tinha passado por uma seleção de emprego e iria iniciar um trabalho novo em uma loja. Ele nunca teve passagem pela polícia, nunca usou drogas. Não sabemos o motivo do crime até hoje. Nós só queremos justiça”, disse a irmã.

Além de Eliane Nunes, também foram ouvidos Edvan Jacinto Santos da Silva e Vítor Luongo Lopes da Silva. O júri está sendo presidido pelo juiz John Silas da Silva e a previsão é que termine após as 22 horas.

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