Tim Cook, presidente-executivo da Apple, disse nesta quarta-feira (24) que cumprir uma ordem judicial para ajudar o FBI a acessar o iPhone de um atirador em San Bernardino, na Califórnia, seria “ruim para a América”, e um precedente legal que atingiria muitos norte-americanos.
“Algumas coisas são difíceis, e algumas coisas são certas, e algumas coisas são ambos — esta é uma dessas coisas,” disse Cook à ABC News na primeira entrevista desde que a ordem judicial veio à tona na semana passada.
O presidente da Apple também disse que deveria ter havido mais diálogo com a administração federal antes da decisão do Departamento de Justiça dos EUA de buscar ajuda de um juiz federal na Califórnia.
A Apple anunciou publicamente sua intenção de lutar contra a decisão e tem até sexta-feira para responder à ordem judicial.
O iPhone foi usado pelo atirador Rizwan Farook que, junto com a esposa, que matou 14 e feriu 22 num tiroteio em dezembro.