A Guarda Civil Municipal de Itaquaquecetuba (GCM) foi chamada na tarde de terça-feira (1º) por causa da localização de um saco com ossos no prédio da Defensoria Pública. A Prefeitura, responsável pelos guardas, informou que, segundo testemunhas, um indivíduo deixou o pacote no local dizendo ser “um presente para uma funcionária.” O pedido era que o saco fosse entrege para uma psicóloga.
A Polícia Civil investiga o caso. Segundo o delegado Francisco Del Poente, este é o terceiro registro de encontro de ossadas na cidade. O primeiro foi no Santa Marcelina, o segundo no Conselho Tutelar e o terceiro na Defensoria Pública. Um homem que pode sofrer de transtornos mentais é suspeito.
De acordo com o guarda Alisson Rezende, a mulher desconfiou e não abriu o pacote, acionando a GCM. Quando os guardas chegaram, constataram similaridade com ossos humanos e solicitaram a perícia que confirmou a suspeita. A ocorrência foi apresentada na delegacia central da cidade. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar de quem são os ossos e quem os colocou lá.
A Defensoria Pública de São Paulo enviou uma nota informando que após receber o material, “entrou em contato com a Polícia Civil para informar o fato e para que fossem tomadas as medidas cabíveis pelos órgãos competentes.”
Investigação
De acordo com o delegado Del Poente, o responsável pelo ossário do cemitério será ouvido nesta quarta-feira. Como ainda não houve notificação sobre a violação de túmulos, o responsável será questionado sobre desaparecimento de ossos.
O delegado completou que, como o suspeito pode ter transtornos mentais, é preciso consultar o juiz para saber quais são as medidas cabíveis, caso um laudo ateste a demência do homem.
A ossada foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Suzano onde será feita a identificação.