O Projeto Samu nas Escolas foi apresentado na noite desta quinta-feira (3), no “March Meeting IFMSA General Assembly Malta 2016”, que reuniu estudantes da Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA) em Malta, um arquipélago em meio ao mar Mediterrâneo, ao sul da Itália. A representante do Brasil foi Elka Karollyne Alves, estudante de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Essa é a 65ª edição do evento, que acontece até a terça-feira (8).
De acordo com o supervisor do Samu Maceió, Lucas Casado, o projeto Samu nas Escolas presta um grande serviço à sociedade. “Ficamos satisfeitos pela apresentação, pois sabemos da importância que tem a conscientização dos alunos para que diminuam os trotes, que tantos prejuízos causam aos profissionais do Samu e, especialmente, à população”, salientou.
De acordo com a assistente social do Samu, Ana Tojal, o Projeto Samu nas Escolas existe desde 2005, mas como projeto de Extensão da Ufal desde agosto de 2014. Durante este período o projeto conscientizou cerca de 720 alunos do Ensino Fundamental e médico de oito escolas. Já em 2015 foram cerca de 2.070 alunos em 15 escolas.
Samu – O Projeto tem o objetivo de conscientizar alunos, pais, professores e colaboradores, através de palestras educativas destinadas a orientar sobre a importância de utilizar, de forma adequada, o serviço 192 e também a reduzir o número de trotes, que continua alto, apesar de o projeto ter reduzido em torno de 20%, ou seja, em torno de 65% das ligações. O Samu recebe cerca de 1.500 ligações telefônicas por dia.
Por meio do Samu nas Escolas, os alunos recebem informações sobre primeiros socorros em casos de queimaduras, choque elétrico, desmaios, engasgos, além de como utilizar, adequadamente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
O projeto, executado pelas estudantes de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Elka Karollyne Alves, Camila Hansen, Thais Mayumi de Albuquerque, conta com a orientação dos professores Diogo Nilo Miranda e Tereza Angélica Lopes. O projeto contribui para o processo de conscientização da população, especialmente estudantes do Ensino Fundamental e Médio.
“Um dos propósitos do projeto é reduzir ao máximo a prática dos trotes. Para isso, realizamos diversas oficinas sobre primeiros socorros e a importância do Samu para a comunidade, apresentando aos alunos do Ensino Fundamental e Médio a dinâmica das ações e a contribuição dessa experiência na formação dos acadêmicos de medicina, enfermagem e serviço social”, salientou a estudante de medicina Elka Karollyne.
