Moradores do Residencial Recando da Ilha, localizado às margens da AL-101 Sul, na Ilha de Santa Rita, em Marechal Deodoro, procuraram o Alagoas 24 Horas para denunciar a presença de milhares de larvas do mosquito Aedes Aegypti em poças de água formadas nas ruas do conjunto habitacional.
Nos vídeos, enviados ao Alagoas 24 Horas, os moradores flagram uma grande quantidade de larvas do mosquito, que é o principal vetor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, em áreas próximas as residências e a quadra de esporte do residencial.
Eles informaram que as poças de água se formam em alguns pontos do conjunto habitacional por conta de uma obra mal executada no local durante a construção do residencial, que foi erguido com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Ainda de acordo com os moradores, a situação no conjunto habitacional é de calamidade pública. Lá, crianças e adultos já apresentam sintomas de febre, dores de cabeça e nas articulações. A suspeita é de que as pessoas estejam com uma das doenças transmitidas pelo aedes aegypti.
No local, os agentes de saúde da cidade de Marechal Deodoro não têm feito as ações de bloqueio ao mosquito. “Até o momento, nenhum agente de saúde compareceu ao residencial para resolver a situação”, disse um morador.
No mês passado, o Governo de Alagoas aderiu a mobilização do Governo Federal, chamada de Zika Zero, que visa combater os focos do mosquito aedes aegypti em várias cidades brasileiras. A força-tarefa montada em Alagoas irá atuar em 11 municípios e contará com a participação de cerca de 1.000 homens das Forças Armadas, Estado e prefeituras municipais.
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