Pré-candidato à Prefeitura de Maceió com o apoio do Palácio do Governo, o deputado Cícero Almeida voltou em seu velho estilo e disse que a decisão de se candidatar à Prefeitura de Maceió não é uma decisão do Cícero Almeida, é uma convocação popular, do servidor público, da periferia da capital, à qual não poderia se negar.
Em entrevista à Rádio Gazeta, na manhã de hoje (15), Almeida confirmou a filiação ao partido dos Calheiros na próxima quinta e disse que a transição do PSD de Gilberto Kassab para o PMDB de Renan Calheiros se dará de forma “tranquila”. Segundo Almeida, não há dificuldade e a janela de filiação permite isso.
O ex-prefeito de Maceió confirmou reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros, na última semana e outra reunião, ontem, que selou o acordo com o governador Renan Filho. Sobre a expectativa pela aliança, Almeida disse que o clima era de festa, uma vez que todos estariam torcendo por isso.
Questionado sobre a composição da chapa, o pré-candidato citou o nome do seu ex-secretário Mosart Amaral (a quem classificou como vice dos sonhos), o presidente da Câmara, Kelmenn Vieira, o ex-ministro do Turismo, Vinicius Lages, o médico Wanderley Neto, como possíveis nomes para compor a chapa, reeditando a “chapa puro sangue” eleita para o governo do Estado, com Renan Filho e Luciano Barbosa.
“Pela primeira vez teremos governador e prefeito engajados pelo desenvolvimento do Estado. Tentei isso quando apoiei Teotonio, mas não tive retorno. Ao contrário, trabalharam para tomar o meu mandato”, desabafou.
Sobre o embate com o prefeito Rui Palmeira, que tenta a reeleição, Almeida disse que vai para a disputa de forma respeitosa, desde que seja respeitado também. “Vamos tratar bem, desde que sejamos tratados bem também”, defendeu.
“Não estou voltando por ambição à vida política profissional. Estou aceitando a convocação da sociedade por amor à minha cidade e por acreditar que a gente ainda pode voltar a fazer com que Maceió volte a ser a cidade mais bela do Brasil. Será um mandato melhor ainda do que os últimos oito anos”.
Sobre os partidos que darão sustentação à sua candidatura, Almeida afirmou que pelo menos 13 legendas teriam aderido ao projeto visando à Prefeitura. Sobre o PDT e Ronaldo Lessa, que anunciaram apoio a Rui Palmeira, Almeida afirmou manter amizade, respeito a Lessa e que ele e o partido irão descobrir o preço a ser pago pela escolha que fez.