Professores da rede pública de ensino de Alagoas aderiram à paralisação nacional que teve início nesta terça-feira, 15, e segue até a próxima quinta-feira, 17. Além de Alagoas, outros 10 estados participam desse protesto convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
Em Maceió, representantes do Sinteal realizaram uma panfletagem no Centro da capital para informar qual a luta da categoria e em seguida procuraram o secretário de Educação para entregar a pauta reivindicatória.
Consuelo Correia, presidenta do Sinteal, explicou o significado da mobilização. “A Greve Nacional é uma manifestação importante, representa a unidade da classe trabalhadora em todo o país em defesa da educação, contra a perda de direitos dos trabalhadores e trabalhadora”, disse ela.
Ela se referiu, entre outras coisas, a luta pelo pagamento do reajuste de 11,36% no piso dos professores brasileiros. Ou seja, o movimento busca o cumprimento da lei do piso salarial, contra a terceirização e entrega das escolas a Organização Sociais (OS), parcelamento de salários e contra a militarização e reorganização das escolas, conforme pauta nacional.
A Greve Nacional continua com vasta programação. Hoje à tarde a comitiva do Sinteal foi até a Assembleia Legislativa para pedir apoio dos parlamentares, sobretudo, no que diz respeito às “necessidades da educação na votação dos vetos governamentais. Tanto na manutenção do veto ao programa Escola Livre, quanto na derrubada dos vetos às metas Plano Estadual da Educação”, defende o Sinteal.