Exercendo a proximidade com os movimentos segmentados da população, o governador Renan Filho debateu, nesta quarta-feira (16), políticas públicas voltadas para a mulher alagoana de um modo geral. Demandas foram encaminhadas e devem ser analisadas para sua devida implantação, como o tratamento humanizado em delegacias e o fortalecimento do Juventude Viva, em Alagoas.
Ouvir a sociedade, de acordo com o governador, permite a otimização dos recursos públicos e assim enfrentar de modo mais eficiente os “gigantes desafios” que o Estado tem, como citou o próprio chefe do Executivo estadual.
“Ouvindo a sociedade civil temos um novo enfoque daquilo que é preciso ser feito para criação de políticas públicas que atendam verdadeiramente o segmento feminino”, enfatizou Renan Filho.
Foram ouvidas representantes de diversos segmentos femininos, como os conselhos, sindicatos e movimentos, entre eles agrários, indígenas, quilombolas, costureiras, educadoras, negros, LGBT e demais parcelas representativas do movimento das mulheres.
Elas ouviram uma breve apresentação do governador sobre o que foi feito visando a saúde, segurança e bem-estar social da mulher alagoana. Ele lembrou da abertura da Nova Santa Mônica, com leitos de UTI e UCIS dobrados, além do início da construção de uma maternidade de risco habitual na capital, ainda no primeiro semestre.
Em outra seara, Renan Filho pontuou uma iniciativa encampada junto ao Supremo Tribunal Federal, em particular, a ministra Carmem Lúcia, que comprou a ideia e as reeducandas gestantes alagoanas devem dar a luz em suas moradias.
Além do mais, o governador lembrou ainda que os índices femininos de homicídio caíram 38%, segundo dados de 2015. Fruto de uma política integrada de segurança voltada para a construção de uma nova Alagoas.
Entre as intervenções, a professora Elvira Barreto exaltou o momento como histórico devido ao gesto democrático do governador em ouvir e discutir iniciativas que possam promover políticas públicas eficazes. Por outro lado, Rita Rosa, do movimento agrário, cobrou o empoderamento da mulher na sociedade.
“Somente assim temos noção do desafio. Mantemos aqui a proximidade com o cidadão, a capacidade de se indignar. É fundamental para o governante. Foi uma grande experiência para darmos segmento ao nosso trabalho, fazendo mais com menos.”, disse humildemente Renan Filho fazendo questão de ouvir atentamente os movimentos representados.