Mãe tenta há cinco meses sepultar o filho em Alagoas

D. Aparecida tenta há cinco meses enterrar corpo do filho

D. Aparecida tenta há cinco meses enterrar corpo do filho

Os dramas se sucedem no Instituto Médico Legal Estácio de Lima em Maceió. Na manhã desta terça-feira, dia 22, uma mãe “acampou” na sede do Instituto reivindicando a liberação do corpo do filho para sepultamento, cinco meses após a sua morte.

A retenção do cadáver se dá pela ausência oficial da vítima, que só será possível com a realização do exame de DNA. A vítima, Antonio Correia da Paz, 20 anos, foi encontrado carbonizada na localidade conhecida como Matinha de São Luiz, na cidade de Viçosa, zona da mata do Estado. Sem a identificação oficial até o inquérito policial sofre atraso.

Há cinco meses Aparecida Correia tenta a liberação do corpo para enterrar o filho. Em entrevista ao Alagoas 24 horas ela disse ter entregue o histórico dentário, mas este não seria suficiente para o reconhecimento. Aparecida afirma, ainda, ter reconhecido sinais de nascença no corpo que está sob a custódia do Estado que teriam ajudado a identificar o filho.

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A assessoria de comunicação da Perícia Oficial de Alagoas (Poal) explicou que o atraso na realização de exames de DNA se dá devido à suspensão do contrato com a Ufal e a contratação de um novo laboratório, o que ocorreu apenas em dezembro do ano passado.

Com a retomada, a Poal realizou apenas nestes três primeiros meses do ano dez exames, o mesmo número realizado em todo ano de 2015. E que a partir da conclusão destes procedimentos, será dado início de novas análises, obedecendo a ordem cronológica.

A Poal informou, ainda, que não é possível estabelecer uma data para liberação do corpo de Antonio Correia da Paz.

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