Grupos de taxistas travaram o trânsito em vários pontos do Rio de Janeiro para protestar contra o aplicativo Uber nesta sexta-feira (1º). Os protestos – carreatas lentas e interdição de vias – começaram por volta das 3h da madrugada e se estenderam pela manhã em vias importantes do Centro, Zona Sul, Zona Norte e Zona Oeste. Foram mais de 125 quilômetros de congestionamentos, como mostrou o RJTV.
Em reunião com vários secretários, entre eles o secretário municipal de Transportes Rafael Picciani, o prefeito Eduardo Paes deu prazo até o meio-dia para a cidade voltar ao normal. Por volta do horário, vários taxistas foram na porta do Tribunal de Justiça para tentar se reunir com representantes do Judiciário.
A Prefeitura do Rio informou que vai “tomar medidas mais enérgicas contra os manifestantes” caso os protestos continuem. Às 14h20, o unico registro de congestionamento era no Centro, devido aos veículos parados na Avenida Antonio Carlos, na porta do TJ.
No tribunal, há uma decisão de março, em segunda instância, que nega recurso da prefeitura e mantém a decisão em de permitir a circulação do Uber no Rio.
Imagens flagradas pelo G1 em vários pontos da cidade mostram alguns tumultos que aconteceram durante o protesto. Em um deles, um taxista chuta a porta de outro que não teria aderido ao ato.
Congestionamentos
Um dos locais mais críticos foi Zona Portuária, devido a retenções na Avenida Francisco Bicalho, que causou reflexos nas linhas Vermelha, Amarela, Avenida Brasil e Centro. Às 9h30, a situação era ainda mais complicada na região (veja vídeo acima). A prefeitura declarou estágio de atenção às 9h42.
Somente por volta das 10h46, os taxistas começaram a liberar a Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, o que começou a aliviar o trânsito na Zona Portuária, vias expressas e ponte.
Em diversos pontos do Rio, trabalhadores tiveram que seguir a pé por longas distâncias. Os taxistas também fecharam — por vezes até totalmente — um dos acessos a Ilha do Governador que dá acesso ao Aeroporto Tom Jobim, o que fez com que passageiros se atrasassem e perdessem voos.
Como informou o Bom Dia Rio, manifestantes chegaram a tentar fechar a Ponte Rio-Niterói, no sentido Rio, mas foram impedidos pela Polícia Rodoviária Federal. A travessia na ponte, entretanto, era lenta: taxistas de São Gonçalo passavam em velocidade baixa pela via por volta das 7h15. Por volta das 9h30, eles se juntaram a motoristas do Rio e de Niterói no Centro, e seguiam para a Prefeitura. Faixas da Avenida Presidente Vargas foram fechadas.
Em Copacabana, na Zona Sul, segundo a organização do movimento, cerca de 300 taxistas estavam concentrados ao logo da Avenida Atlântica, na faixa lateral junto à orla.
O grupo chegou ao local por volta das 3h e seguiu carreata até a sede do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, passando pelo Aterro do Flamengo.
CET-Rio, guarda Municipal e polícia militar reforçavam a segurança no local por volta das 6h50. “População consciente não anda de carro pirata, anda de transporte digno.
O transporte de placa cinza não possui seguro de passageiro, não se deixa enganar. Temos uma história e sempre servimos bem a essa cidade, mas agora estamos sendo qualificados como bandidos por causa desses piratas”, diz um dos manifestantes. Um carro de som que acompanhava o protesto tocou o hino do Brasil.
Taxistas que estavam em Copacabana explicaram que estavam pedindo a derrubada da liminar que, segundo eles, proíbe a prefeitura de fiscalizar os taxistas ilegais e Uber. Por volta de 6h, o trânsito era bastante complicado na Rua Francisco Bicalho, no mesmo horário, já por causa da concentração de motoristas.
Perto da região, o G1 presenciou o momento em que taxistas desceram de um carro e hostilizaram um taxista que estava trabalhando, tentando convencê-lo a aderir a manifestação.
Também na Francisco Bicalho, houve um princípio de confusão quando guardas tentaram retirar manifestantes da pista centra da via (veja vídeo abaixo). No Centro, como mostrou o Hora 1, outro grupo estava se concentrando às 5h45 perto do Aeroporto Santos Dumont. Às 9h42 eles chegaram ao aeroporto e protestaram.
PM
A Polícia Militar (PM) informou, no início da madrugada, que reforçou o policiamento nos locais de protestos.
O Batalhão de Policiamento em Vias Expressas vai aumentar o efetivo na Avenida Brasil e linhas Amarela e Vermelha. O Batalhão de Copacabana acompanhará, com 10 policiais, a manifestação no bairro. O Batalhão da Ilha do Governador confirmou que vai reforçar o policiamento, mas não informou o efetivo.
Manifestação de taxistas trava o trânsito do Rio em vários pontos
Congestionamentos chegaram a 125 quilômetros de extensão.
Acesso ao aeroporto Internacional Tom Jobim foi fechado.
Grupos de taxistas travaram o trânsito em vários pontos do Rio de Janeiro para protestar contra o aplicativo Uber nesta sexta-feira (1º). Os protestos – carreatas lentas e interdição de vias – começaram por volta das 3h da madrugada e se estenderam pela manhã em vias importantes do Centro, Zona Sul, Zona Norte e Zona Oeste. Foram mais de 125 quilômetros de congestionamentos, como mostrou o RJTV.
Em reunião com vários secretários, entre eles o secretário municipal de Transportes Rafael Picciani, o prefeito Eduardo Paes deu prazo até o meio-dia para a cidade voltar ao normal. Por volta do horário, vários taxistas foram na porta do Tribunal de Justiça para tentar se reunir com representantes do Judiciário.
A Prefeitura do Rio informou que vai “tomar medidas mais enérgicas contra os manifestantes” caso os protestos continuem. Às 14h20, o unico registro de congestionamento era no Centro, devido aos veículos parados na Avenida Antonio Carlos, na porta do TJ.
No tribunal, há uma decisão de março, em segunda instância, que nega recurso da prefeitura e mantém a decisão em de permitir a circulação do Uber no Rio.
Imagens flagradas pelo G1 em vários pontos da cidade mostram alguns tumultos que aconteceram durante o protesto. Em um deles, um taxista chuta a porta de outro que não teria aderido ao ato.
Congestionamentos
Um dos locais mais críticos foi Zona Portuária, devido a retenções na Avenida Francisco Bicalho, que causou reflexos nas linhas Vermelha, Amarela, Avenida Brasil e Centro. Às 9h30, a situação era ainda mais complicada na região (veja vídeo acima). A prefeitura declarou estágio de atenção às 9h42.
Somente por volta das 10h46, os taxistas começaram a liberar a Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, o que começou a aliviar o trânsito na Zona Portuária, vias expressas e ponte.
Em diversos pontos do Rio, trabalhadores tiveram que seguir a pé por longas distâncias. Os taxistas também fecharam — por vezes até totalmente — um dos acessos a Ilha do Governador que dá acesso ao Aeroporto Tom Jobim, o que fez com que passageiros seatrasassem e perdessem voos.
Como informou o Bom Dia Rio, manifestantes chegaram a tentar fechar a Ponte Rio-Niterói, no sentido Rio, mas foram impedidos pela Polícia Rodoviária Federal. A travessia na ponte, entretanto, era lenta: taxistas de São Gonçalo passavam em velocidade baixa pela via por volta das 7h15. Por volta das 9h30, eles se juntaram a motoristas do Rio e de Niterói no Centro, e seguiam para a Prefeitura. Faixas da Avenida Presidente Vargas foram fechadas.
Em Copacabana, na Zona Sul, segundo a organização do movimento, cerca de 300 taxistas estavam concentrados ao logo da Avenida Atlântica, na faixa lateral junto à orla.
O grupo chegou ao local por volta das 3h e seguiu carreata até a sede do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, passando pelo Aterro do Flamengo.
CET-Rio, guarda Municipal e polícia militar reforçavam a segurança no local por volta das 6h50. “População consciente não anda de carro pirata, anda de transporte digno.
O transporte de placa cinza não possui seguro de passageiro, não se deixa enganar. Temos uma história e sempre servimos bem a essa cidade, mas agora estamos sendo qualificados como bandidos por causa desses piratas”, diz um dos manifestantes. Um carro de som que acompanhava o protesto tocou o hino do Brasil.
Taxistas que estavam em Copacabana explicaram que estavam pedindo a derrubada da liminar que, segundo eles, proíbe a prefeitura de fiscalizar os taxistas ilegais e Uber. Por volta de 6h, o trânsito era bastante complicado na Rua Francisco Bicalho, no mesmo horário, já por causa da concentração de motoristas.
Perto da região, o G1 presenciou o momento em que taxistas desceram de um carro e hostilizaram um taxista que estava trabalhando, tentando convencê-lo a aderir a manifestação.
Também na Francisco Bicalho, houve um princípio de confusão quando guardas tentaram retirar manifestantes da pista centra da via (veja vídeo abaixo). No Centro, como mostrou o Hora 1, outro grupo estava se concentrando às 5h45 perto do Aeroporto Santos Dumont. Às 9h42 eles chegaram ao aeroporto e protestaram.
PM
A Polícia Militar (PM) informou, no início da madrugada, que reforçou o policiamento nos locais de protestos.
O Batalhão de Policiamento em Vias Expressas vai aumentar o efetivo na Avenida Brasil e linhas Amarela e Vermelha. O Batalhão de Copacabana acompanhará, com 10 policiais, a manifestação no bairro. O Batalhão da Ilha do Governador confirmou que vai reforçar o policiamento, mas não informou o efetivo.