O governador Renan Filho repercutiu nesta quarta (6) a “sugestão” apresentada pelo presidente do Senado – e seu pai -, Renan Calheiros de antecipação de eleições gerais para presidente, Câmara e Senado Federal. “Aliado branco” da presidente Dilma Roussef, já que seu partido deixou a base aliada, Renan avaliou como uma “alternativa à crise” a proposta apresenta pelo senador Valdir Raupp na tribuna do Senado.
Em entrevista à imprensa alagoana na manhã de hoje, Renan Filho avaliou que antes de se chamar eleições gerais a população deveria ser ouvida. Para o chefe do executivo estadual, a crise é grave, a saída não é simples, mas fazer eleição geral sem ouvir o povo não é legal.
A proposta apresentada por Renan Filho é de que no pleito de outubro deste ano, o eleitor também opine se é a favor de novas eleições. “Tem que ouvir as pessoas. Eu coloco meu mandato à disposição”, propôs.
O governador ainda destacou o perigo das soluções imediatistas, inclusive citando o período da história em que o Brasil teve Getúlio Vargas como presidente, por estar lendo uma biografia, e relembrou que há quem defenda soluções para abreviar mandatos. “Naquela época, todo dia, todo momento tinha uma solução nova”.
Na análise do cenário da crise brasileira, com pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef em andamento, Filho voltou a afirmar que a crise é grave e a saída não é simples e que por isso é justo dar ao eleito, a quem quer que assuma, o respaldo popular.