Os policiais civis de Alagoas decidiram, em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira, 18, no Sindicato dos Urbanitários, paralisar as atividades por tempo indeterminado. A categoria reivindica remuneração de 60% do piso do delegado, Plano de Cargos e Carreiras (PCC) e melhores condições de trabalho.
Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), os policiais tentaram um acordo com o Governo de Alagoas, mas a proposta não agradou a categoria, que decidiu pela greve.
Após a assembleia geral, os policiais saíram em caminhada até o Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió.
Segundo o vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, com a paralisação, os trabalhos da Polícia Civil serão suspensos, mas os flagrantes serão registrados normalmente durante o período.
O sindicalista informou ainda que a partir de hoje, a comissão de greve irá as delegacias do estado fixar os cartazes informando sobre a paralisação e às 9 horas de terça-feira, 19, os diretores do Sindpol irão se reunir para definir a pauta de atividades durante a greve.
Nesta tarde, o Sindpol também esteve reunido com o Conselho Estadual de Segurança Pública para conversar sobre as denúncias realizadas pelo sindicato sobre as péssimas condições das delegacias em Alagoas.
Nas últimas semanas, os policiais civis realizaram três paralisações de 24 horas a fim de tentar uma negociação com o Governo de Alagoas. Na oportunidade, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, revelou que o governo do Estado realizou a reforma fiscal, sendo o Estado referência no Brasil com superávit financeiro.