A categoria cobrou a valorização profissional através da pauta de reivindicações que contém 23 itens, entre os principais pontos, o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), o pagamento retroativo das progressões, da implantação imediata das progressões que estão no Atagab-Seplag e do pagamento de risco de vida e de insalubridade, além da melhoria das condições estruturais das delegacias e a retirada dos presos.
Para os policiais, o Governo do Estado não levou a sério a mobilização da categoria, que acabou deflagrando greve. “Os policiais civis não aguentam mais a enrolação do governo que vem protelando a negociação”, revelou o vice-diretor de Comunicação, Jorge Luís.
Os policiais civis também destacaram que o governador Renan Filho possui condições financeiras para conceder o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados. O presidente do Sindpol, Josimar Melo, explicou que o governo do Estado realizou a reforma previdenciária e a reforma fiscal, aumentando os impostos. Com as medidas, o Estado obteve superávit de mais de R$ 1 bilhão, tornando-se referência nacional para outros estados da federação.
Flagrantes
Os policiais civis também decidiram que a realização de 30% dos serviços, conforme legislação, será com a confecção de flagrantes durante a greve.
Após a deflagração da greve, os policiais civis saíram em passeata para realizar ato público de protesto em frente ao Palácio do Governo.