Em 2016, o Brasil sediará as Olimpíadas, competição esportiva que reunirá os melhores atletas do mundo inteiro, disputando em 42 modalidades, e que deve atrair centenas de visitantes.
Para que o evento transcorra com segurança e organização, a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), solicitou o recrutamento de quarenta agentes penitenciários federais e estaduais para atuar na competição, que será realizada no Rio de Janeiro.
Dois servidores da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) foram selecionados para participar do evento-teste e da competição oficial, que irá acontecer de 5 a 21 de agosto de 2016.
Em um trabalho conjunto com a Força Nacional, os profissionais do Sistema Prisional de Alagoas serão responsáveis pela revista de pessoas, bolsas e detecção de metais nos portões de acesso à Arena Olímpica do Rio.
O supervisor de Ensino, Planejamento e Pesquisa da Escola Penitenciária, Alexmar Farias, e o chefe de Serviços Penais, Ricardo Bispo, foram selecionados para atuar nas Olimpíadas 2016, após uma seleção criteriosa, dada a magnitude do evento.
O secretário da Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel Marcos Sérgio de Freitas, ressaltou a importância da atuação dos servidores da pasta em uma competição internacional.
“Os agentes alagoanos prestam um excelente trabalho para a sociedade. Essa seleção demonstra que nossos servidores são competentes e bem preparados para garantir a proteção dos espectadores e atletas. Além de ser uma contrapartida ao apoio prestado pelo Ministério da Justiça, que tem sido um parceiro na oferta de cursos de qualificação profissional para os servidores alagoanos”, afirmou o secretário.
De acordo com Alexmar Farias, no período de 8 a 22 de abril, incluindo treinamento e evento-teste, foram realizadas em torno de vinte mil inspeções. “Estamos trabalhando muito. Foi realizada uma avaliação e, no quesito inspeção e segurança, conseguimos alcançar o nível de 94% de aproveitamento. Esse é um ótimo nível. O trabalho é cansativo, mas gratificante e recompensador”, disse o supervisor.
Prevista para ser a maior operação de segurança integrada da história do país, com mais de 85 mil profissionais, a competição deixará um legado importante. “Concluídos os trabalhos, retornaremos para Alagoas com novas técnicas de inspeção para realizar os procedimentos ‘madand bag’ (expressão em inglês para o trabalho de revista), que serão disseminadas no sistema prisional de Alagoas”, explicou o chefe de Serviços Penais, Ricardo Bispo.