Após vídeo no Agreste, vazam fotos de detento no Baldomero Cavalcanti

Cortesia ao Alagoas24horasAmaral exibe imagens de dentro da cela e atualiza com frequências suas redes sociais

Amaral exibe imagens de dentro da cela e atualiza com frequências suas redes sociais

Depois de divulgar vídeo capturado dentro de um presídio de segurança máxima no Agreste, o Alagoas24horas recebeu imagens feitas do celular de um detento dentro do Baldomero Cavalcanti, também de segurança máxima, sediado em Maceió.

As imagens são de um apenado identificado como José Cícero Albuquerque dos Santos, vulgo Amaral. Ele é acusado de ter ligação com os maiores criminosos de Alagoas, entre eles Ivanildo Nascimento Silva, o Aranha, e Charles Gomes de Barros, o Charlão. Amaral também teria ligação com um homem identificado como Jau, apontado como integrante de uma quadrilha no Bom Parto. Já Amaral é integrante de uma facção que se intitula 1° Comando da Capital e que também atua no Bom Parto.

Segundo denúncia feita com exclusividade ao Alagoas24horas, Amaral chega a ter seis celulares dentro da cela e a presença dos aparelhos seria de conhecimento da maior parte dos agentes penitenciários daquela unidade.

TRAFICANTE AMARAL (1)Ainda segundo a denúncia, uma enfermeira que trabalhava no Baldomero foi afastada depois de ser flagrada entrando no presídio com celulares dentro de caixas de medicamentos. Os celulares seriam entregues a Arthur Albuquerque de Melo, conhecido como Senhor das Armas.

As imagens chegaram nesta agência de notícias depois de divulgarmos um vídeo feito por detentos do Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano. Os apenados se apresentam como membros do Comando Vermelho e as cenas sugerem uma apresentação dos detentos a outros membros da mesma facção que estariam do lado de fora da unidade prisional.

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Ainda segundo denúncia, embora o presídio tenha bloqueador de sinal de celular, os detentos divulgam as imagens na Internet a partir de uma área que eles denominam ‘área azul’, onde o bloqueio é falho e permite acesso à Internet. O denunciante informa que ‘fazer vista grossa’ permitindo a entrada dos celulares no sistema custa R$ 1.500 por aparelho.

A Secretaria de Ressocialização nega e atribui às companheiras dos detentos a entrada e saída de celulares. Elas também seriam as responsáveis por divulgar as imagens na rede.

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