Depois que um ônibus da empresa Veleiro foi incendiado no sábado (14), no bairro do Trapiche, em possível represália à greve dos agentes penitenciários, a Polícia Civil agiu rápido e , neste domingo (15), mobilizou a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) para analisar as causas incidente.
A ordem foi dada pelo delegado-geral, Paulo Cerqueira, ainda na manhã hoje. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, as equipes já começaram a trabalhar e buscam levantar o máximo de informações do veículo que estava parada ao lado da empresa. No entanto, nenhuma linha de investigação foi descartada.
“As forças da segurança pública conseguirão identificar e prender, o mais rápido possível, os autores desse crime”, destacou o delegado-geral.
Ônibus em chamas
O veículo foi encontrado em chamas na Travessa Conselheiro José Francisco Vieira, ao lado da garagem da empresa. Na oportunidade, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Transporte Rodoviária de Alagoas (Sintro/AL), Écio Luiz, chegou a declarar para a imprensa que acredita na tese de que o atentado foi orquestrado por criminosos de dentro do sistema prisional. Eles estariam revoltados com a greve dos agentes penitenciários que suspende temporariamente as visitas e atividades internas.
Ainda na tarde de ontem, reeducandos recolhidos na Casa de Custódia (Cadeião) e Cyridião Durval se rebelaram. Eles tocaram fogo em colchões e celas em protesto pela greve.