A Secretaria de Segurança Pública (SSP) apresentou na manhã desta quinta-feira (2), o resultado da segunda fase da operação que buscava identificar e prender torcedores que invadiram o Estádio Rei Pelé, durante o clássico entre CSA e CRB, registrado no dia 8 de maio, final do Estadual de 2016.
De acordo com o secretário Lima Júnior, nove pessoas foram presas nessa fase da operação após cumprimento de mandados de prisão realizado na parte alta da cidade, tendo como foco o Tabuleiro e adjacências. Todos os nove envolvidos deverão responder pelos crimes de tentativa de homicídio (após a agressão de cinco outros torcedores que terminaram no Hospital Geral do Estado) e crime de rixa tipificado pelo Estatuto do Torcedor.
“Todas as prisões ocorreram na semana passada, mas por questão de organização só viemos apresentá-los hoje. Entre os nove presos, seis vão responder pela tentativa de homicídio e os outros três pela invasão a campo”, explica o delegado que comanda o inquérito, Ronilson Medeiros.
Com eles ainda foram apreendidos duas armas de fogo. “Alguns dos presos já respondem na Justiça por crimes de furto, tráfico de drogas e porte de arma de fogo”, complementa o delegado.
Foram presos Lucas Souza Lima, de 22 anos; Flávio Pereira Silva, de 19 anos; Rodrigo Vitor Vanderlei, 19 anos; Ademir Matias Santana, de 41 anos; Thiago Benedito dos Santos, de 24; Ítalo Fernandes da Silva, de 19; Madson Berg de Oliveira, 23 anos; José Ronaldo Rocha da Silva, de 22; Michael Douglas Santos Freitas, de 24; e um adolescente de 16 anos apreendido.
Ao todo, segundo Ronilson Medeiros, somam 13 pessoas que participaram da baderna e invasão ao campo, sendo que duas foram presas ainda no dia do jogo. Apenas um está foragido: Renato Roberto de Bezerra, de 24 anos. “Esperamos que o Disk Denúncia [181] possa ajudar a encontrar esse rapaz e concluir de uma vez o inquérito”, destaca Medeiros.
Veja também: Segurança Pública apresenta envolvidos em confronto no Rei Pelé
Mesmo parcialmente concluído, o inquérito já deve ser remetido a 7ª Vara Criminal. As investigações foram realizadas pelo serviço de inteligência da Polícia Militar, P2, Polícia Civil e o próprio centro de investigação da SSP. “Todos os criminosos foram identificados por câmeras de segurança e por denúncias obtidas via Disk Denúncia” pontua o coronel Lima Júnior.