Sesau orienta sobre identificação, prevenção e tratamento de Coqueluche

Ascom/SesauTécnica Claudeane Nascimento

Técnica Claudeane Nascimento

A Coqueluche é uma doença contagiosa que afeta o aparelho respiratório e pode levar ao óbito, especialmente bebês e crianças. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alerta para a identificação, prevenção e tratamento da doença, que este ano já possui nove casos confirmados e 38 em 2015.

De acordo com a técnica do Programa de Doenças Imunopreveníveis da Sesau, Claudeane Nascimento, a doença é provocado por uma bactéria e tem seus sintomas divididos em três estágios. No primeiro estágio, os sintomas lembram os de um resfriado com o aparecimento de corrimento nasal, tosse, lacrimação dos olhos e febre baixa. “Essa é uma fase considerada crítica, pois é nesse estágio que a doença é mais transmissível”, destacou Claudeane.

No segundo estágio, a tosse tende a piorar, ficando muitas vezes forte e dificultando a respiração. Na terceira fase a tosse pode ficar mais ruidosa e a pele pode assumir uma cor mais vermelha ou azul, como consequência da falta de ar.

“Em casos de suspeita é sempre importante que o paciente marque uma consulta com um médico. O diagnóstico precoce é imprescindível para uma recuperação plena”, ressaltou a técnica do Programa de Doenças Imunopreveníveis da Sesau, Claudeane Nascimento.

Em Alagoas o Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA), em Maceió, é a referencia para o tratamento da Coqueluche no Sistema Único de Saúde (SUS). “O medicamento mais utilizado é a Azitromicina, sendo sempre acompanhado por um médico para a administração correta da dosagem”, explicou.

Prevenção

A técnica Claudeane Nascimento lembrou que a principal forma de prevenção é a vacina, que faz parte do calendário vacinal do SUS. “A administração é feita em três doses da vacina penta valente, sendo a primeira aos dois meses, a segunda aos quatro e a terceira aos seis meses. Após um ano, a criança recebe um reforço da vacina contra difteria, tétano e coqueluche e, novamente, após os quatro anos”, reforçou.

A técnica destacou, ainda, que mulheres grávidas também devem tomar a vacina. Claudeane lembrou que a vacinação das gestantes também protege o bebê e está disponibilizada nos postos de vacinação do SUS.

Fonte: Ascom/Sesau

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