O titular da Secretaria Municipal de Saúde, José Thomaz Nonô (DEM), se disse surpreso com um ‘fenômeno’ que tem sido registrado no PAM Salgadinho, uma das unidades-referência de saúde da capital. Segundo o gestor, desde a reabertura de oito dos 14 blocos do PAM, em maio, apenas 40% dos pacientes com consultas agendadas por meio do Complexo Regulador de Assistência (Cora) têm comparecido ao local.
Nonô disse não saber a que atribuir a ausência dos pacientes, mas desconfia que a descentralização dos serviços para os 68 postos da capital durante o período em que o PAM Salgadinho esteve em reforma pode ter induzido os pacientes a não comparecerem às consultas.
Em entrevista à Rádio Gazeta, na manhã desta quarta (8), o gestor ‘convocou’ os pacientes com consultas agendadas a comparecerem ao PAM, assegurando que os médicos, que passaram a bater ponto, servidores e a estrutura de equipamentos está preparada para atender todos os pacientes.
O gestor adiantou que as obras prosseguem no PAM Salgadinho e que o nono bloco já está em reforma. O prazo para conclusão não foi divulgado. O PAM Salgadinho sofreu interdição ética do Conselho Regional de Medicina e passou por uma reforma que recuperou os blocos A, B, C, I, J, L, M e N.