Familiares e amigos da jovem Angela Alves de Oliveira vivem um drama desde o dia 27 de abril, quando a adolescente desapareceu, após sair da casa onde morava com a mãe, no Cruzeiro do Sul, em Rio Largo. O corpo da menor foi encontrado na última sexta-feira, dia 3, em estado esquelético, em terras da Usina Utinga Leão, a poucos metros da residência da jovem.
Desde o desaparecimento da menor, até a suposta localização do seu cadáver, dias de angústia e dor. Em entrevista ao Alagoas 24 horas, uma tia da jovem, identificada como Célia, disse que a família tenta conseguir dinheiro para pagar o exame de DNA que ateste a identidade do cadáver encontrado em Rio Largo. De acordo com a assessoria da Perícia Oficial de Alagoas (Poal), a pessoa teria morrido em decorrência de espancamento.
A dificuldade para realização de exames de DNA em Alagoas já foi noticiada pelo Alagoas 24 horas. O problema decorre do acúmulo de exames que se amontoaram devido à suspensão do contrato entre a Poal e o laboratório forense da Universidade Federal de Alagoas.
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Questionada se a jovem possuía inimizades ou comportamento ‘anormal’, a tia se limitou a afirmar que a adolescente morou um período com ela e posteriormente passou a residir com a mãe.
Ainda de acordo com a tia, a família teve muitas dificuldades para registrar o desaparecimento da jovem, uma vez que não pôde registrar boletim de ocorrência devido à greve dos agentes e escrivães da Polícia Civil. Após a categoria retomar as atividades, e graças à intervenção do Conselho Tutelar da região, a família finalmente conseguiu registrar o fato.
A família ainda realizou passeatas e distribuiu cartazes e apelos nas mídias sociais, no entanto, a história teve um desfecho trágico. A família apela, agora, para quem tiver informações sobre o caso denunciá-lo através do 181.