Um convênio que destina R$ 16 milhões para a construção da primeira maternidade de risco habitual em Maceió, capital de Alagoas, foi assinado nesta quarta-feira (08) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, e pelo governador Renan Filho. As obras de construção, que já estão licitadas, começam em até 60 dias. A expectativa inicial é de que, em no máximo dois anos, a unidade seja inaugurada com 100 leitos à disposição das mulheres alagoanas. A unidade será destinada apenas para partos de risco habitual, enquanto os casos de alto risco continuarão sendo atendidos na Maternidade Santa Mônica.
“O povo do Alagoas precisa muito da ampliação da rede de saúde para o atendimento às gestantes e aos recém- nascidos. Agradecemos à presteza do ministro Ricardo Barros, que ontem (terça, 7) ouviu nosso pedido, e hoje já assinamos o convenio. Como cidadão brasileiro, fico muito feliz de ver a celeridade com que a União trata a Saúde”, comemorou o governador do estado, Renan Filho. Parte dos recursos previstos no convênio são oriundos de emendas parlamentares da bancada de Alagoas.
REDE CEGONHA – As ações empreendidas pelo Ministério da Saúde nos últimos anos têm contribuído para a redução das taxas de mortalidade materna e neonatal. Desde 2011, a estratégia Rede Cegonha proporciona às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. A iniciativa qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério. Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.509 municípios, alcançando mais de 2,6 milhões de gestantes.
As consultas de pré-natal são um exemplo de ação realizada pelo Ministério da Saúde junto com estados e municípios que contribui para melhorar o acompanhamento e reduzir as mortes maternas. Somente em 2014 foram realizadas mais de 20 milhões de consultas de pré-natal pelo SUS, o que representa aumento de 57% em relação a 2007 (quando foram realizadas 12,7 milhões de consultas).