A Polícia Federal em Alagoas divulgou informações sobre a operação, deflagrada ontem (8), em Girau do Ponciano, Agreste do Estado, que resultou na prisão de sete pessoas (duas mulheres e cinco homens), entre beneficiários e intermediários, acusados de fraudar a Previdência Social. Segundo a PF, a operação foi deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Previdenciários da Superintendência de Polícia Federal de Alagoas.
A fraude consistia na utilização de certidões de nascimento e carteiras de identidade falsas para requerer benefício assistencial de amparo ao idoso. Durante a abordagem, saltou aos olhos dos policiais federais o fato de os intermediários entrarem em contradição no que diz respeito a suas relações com os beneficiários. Foram apreendidas certidões de nascimento falsas, além de documentos de identidade, CTPSs, CPFs e títulos de eleitor emitidos de forma fraudulenta com base nessas certidões falsas. Alguns dos beneficiários se identificaram como ciganos.
Todos os suspeitos residiam na mesma casa, em um povoado próximo a Girau do Ponciano e foram levado para realizar exame de corpo de delito e posteriormente ficarão à disposição da Justiça. A PF também irá investigar se o grupo está envolvido em outros crimes, inclusive fora do Estado.
Novas diligências estão sendo realizadas com o objetivo de identificar outras pessoas envolvidas neste crime. Tendo em vista a utilização de documentos falsos para perpetrarem crimes dessa natureza, os presos estão sendo submetidos à identificação criminal papiloscópica na Sede da Polícia Federal em Alagoas. E, ainda, estão sendo atuados por tentativa de estelionato, por uso de documento público falso e por formação de quadrilha, crimes estes previstos no código penal brasileiro.
