Família de Guilherme Brandão pede agilidade no julgamento de acusado

Arquivo/Alagoas 24 HorasMarcelo Carnaúba, acusado de assassinar o empresário Guilherme Brandão

Marcelo Carnaúba, acusado de assassinar o empresário Guilherme Brandão

O ex-gerente do Maikai, Marcelo dos Santos Carnaúba, acusado de assassinar o empresário Guilherme Brandão, em fevereiro de 2014, terá um recurso julgado às 9 horas desta quarta-feira, 15, no Tribunal de Justiça de Alagoas, Centro de Maceió. A possibilidade da Justiça conceder a liberdade provisória ao acusado tem deixando a família da vítima apreensiva. 

Em entrevista à Rádio Pajuçara FM, o pai da vítima, José Eutímio Brandão pede celeridade da Justiça no julgamento de Marcelo Carnaúba e diz que teme que o acusado responda em liberdade. “Faz dois anos e três meses que meu filho morreu e desde então não tenho paz. Pedimos que este bandido continue atrás das grades pelo menos até o julgamento. Queremos que pague pelo que ele fez”, disse Eutímio Brandão. 

O pai do empresário Guilherme Brandão também contou que antes do caso ser descoberto não desconfiava de Marcelo Carnaúba, uma vez que ele se mostrou empenhado em desvendar o caso. “Ele passou dois dias comigo procurando quem era o responsável pelo crime. Nunca desconfiei dele, mesmo tendo alertado o meu filho sobre os desvios de dinheiro que Marcelo fazia da empresa. Jamais imaginaria que ele seria capaz de matar”, contou.

 Relembre o caso

O proprietário da casa de show Maikai, Guilherme Paes Brandão, foi morto com um disparo de arma de fogo dentro do estabelecimento no dia 26 de fevereiro de 2014.

No dia do crime, as informações eram de que o empresário estava acompanhado de um gerente do estabelecimento, identificado como Marcelo dos Santos Carnaúba, quando foi assassinado por um dupla criminosa. Os acusados teriam invadido o local, anunciado o assalto e levado R$ 2 mil. Na saída, um dos elementos efetuou um disparo contra o empresário, que morreu no local.

Contudo, após as investigações, a Polícia Civil descobriu que o autor dos disparos foi o gerente do local, Marcelo Carnaúba.

O acusado contou em depoimento que estava indo embora e Guilherme teria dito que iria junto para tirar satisfações sobre a acusação acerca do incêndio ocorrido no Maikai. No momento em que Guilherme virou as costas, Carnaúba atirou.
Marcelo garante que se arrependeu e que ainda tinha esperanças de que ainda estivesse vivo, por isso, sustentou a tese de assalto e escondeu as provas do crime (arma e balas) em um envelope na caixa de energia.

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