Três estrangeiros, uma cubana, uma nicaraguense, e um africano de Cabo Verde conseguiram suas naturalizações no Brasil na Justiça Federal em Alagoas (JFAL), na tarde da sexta-feira (17/06). A jovem cubana de apenas 23 anos, Jéssica Abio Barandela viveu praticamente toda sua vida no Brasil, pois aqui chegou com pouco mais de um ano. “Morei em São Paulo até os 12 anos; depois vim aqui para Maceió, e aqui estou por todo esse tempo”, falou com sentimento de realização ao ser naturalizada. A audiência conjunta foi conduzida pelo juiz federal titular da 1ª Vara, André Luis Maia Tobias Granja.
A engenheira Maritza Montoya Urbina, proveniente da Nicarágua, também vive no Brasil há pouco mais de 20 anos. Como professora da Universidade Federal de Alagoas, a naturalização é uma necessidade e uma complementação de todo um processo desde quando resolveu mudar de país. Esse é o caso de também de Carlos Gonçalves Monteiro.
O juiz André Granja, com a presença do Ministério Público Federal, representado pelo procurador da República, Gino Sérvio Malta Lobo, abriu a audiência conjunta de naturalização solicitando que Jéssica Abio Barandela lesse o artigo 3º da Constituição Federal para assim demonstrar o domínio da língua oficial do Brasil.
Maritza Montoya Urbina fez a leitura do Artigo 4º da Constituição, enquanto Carlos Gonçalves Monteiro leu o Artigo 1º da Constituição Federal. Os três naturalizados entregaram seus documentos de identificação estrangeiros, recebendo o certificado de naturalizados.