O aparelho de Segurança Pública de Alagoas perderá durante o evento olímpico no Brasil – Rio 2016 – um dos seus principais aliados contra criminalidade e redução dos números de homicídios, a Força Nacional.
A transferência foi autorizada pelo Ministério da Justiça e Cidadania no último dia 15 de junho com a recomendação de apoio à Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos e com o “emprego da Força Nacional nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”.
Para o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), é normal “reduzir o número de homens da Força por causa das Olimpíadas”. Ele participou de um evento institucional do Governo do Estado em que assinou a ordem de serviço para a construção de uma maternidade de risco habitual ao lado da Maternidade-escola Santa Mônica, no bairro do Poço, em Maceió.
Ainda de acordo com Filho, na próxima terça-feira (28) ele irá para a capital federal negociar com o Ministério da Justiça um reforço no número de homens para o Estado para “quando passar as Olimpíadas”.
Força Nacional em Alagoas
A Força Nacional de Segurança Pública, que conta com militares e civis, esta no Estado desde 2007 e teve a última prorrogação de atuação no Estado no último dia 18 pela Secretaria Nacional de Segurança Pública para atuação nas operações e no combate à criminalidade.
Atualmente, segundo dados da SNSP, são aproximados 77 policiais militares, 49 policiais civis, dois delegados, dois papiloscopistas e um perito criminal.
A última baixa sentida no Estado se deu em maio com a transferência de policiais da Força Nacional, inclusive de todos os estados, para o Ceará que tem registrado o crescimento no número das vítimas de violência.