As tarifas postais dos Correios serão reajustadas em 10,64% para serviços nacionais e internacionais a partir desta terça-feira (28), informou a empresa ao G1.
O anúncio de que os preços subiram aconteceu na semana passada, mas o percentual de aumento ainda dependia de uma regulamentação, que foi publicada na edição desta segunda-feira (27) do “Diário Oficial da União”.
O Ministério da Fazenda informou, na última semana, que a expectativa dos Correios é arrecadar R$ 60 milhões a mais por mês com o reajuste. “O objetivo é atualizar as tarifas em relação à inflação acumulada no último ano”, informaram os Correios.
O anúncio do novo reajuste ocorre cerca de seis meses após o último aumento, em dezembro do ano passado.
Segundo o Ministério da Fazenda, o aumento ocorrido no fim de 2015 não foi “reajuste”, e sim uma “revisão” de tarifas.
“Reajustes são alterações tarifárias que visam recompor a perda inflacionária do período. Revisões ocorrem por outros motivos, em geral fora da governabilidade do ente que presta o serviço remunerado pelas tarifas, o que, no caso, foi o fato de não ter havido autorização para o reajuste das tarifas no ano de 2013”, informou a pasta na última semana.
O primeiro porte da carta não comercial terá seu valor corrigido de R$ 1,05 para R$ 1,15. No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 7,07 por página. Antes, a tarifa vigente era de R$ 6,39.
A tarifa da Carta Social, destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanece inalterada, em R$ 0,01.
“Os serviços dos Correios são reajustados anualmente com base na recomposição dos custos repassados à estatal, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados. As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas e marketing direto”, informou o governo.