Um projeto inusitado do Museu da Empatia em Londres substitui os livros comuns por pessoas: a Biblioteca Humana. A proposta é trocar a palavra escrita pela experiência pessoal, que envolve intercâmbio de olhares e interação entre os indivíduos. A estreia ocorreu no último sábado (25).
A Biblioteca Humana funciona assim: o visitante pode escolher entre três opções de “livros vivos” e cada conversa dura dez minutos. Um sino soa para indicar a hora de trocar os pares. Cada voluntário de “livro vivo” conta para o participante a história da própria vida. As origens foram das mais diversas: um campeão de ciclismo, uma sobrevivente do holocausto e um refugiado sírio que é roteirista e vive em Londres.
Na segunda etapa, as prateleiras recebem doações dos livros favoritos das pessoas. Na parede, um mural traz um resumo de cada volume escrito pelo doador. Entre os títulos, há obra doada pelo ator Ian McKellen, o Magneto de X-Men e o Gandalf de O Senhor dos anéis.
O mesmo museu foi responsável pela criação de uma caixa de sapatos gigantes na qual os visitantes usavam os sapatos de desconhecidos para se colocar no lugar deles.