Violência: SSP anuncia redução de 50% em Maceió, mas confirma aumento no interior

João Urtiga / Alagoas 24 HorasDSC_5322

O número de homicídios em Maceió caiu 50% no período de janeiro a junho de 2013 a 2016, segundo relatório divulgado na manhã desta segunda-feira (4), pelo governador Renan Filho (PMDB), na Secretaria de Segurança Pública, no Centro.

Os dados estatísticos dizem respeito ao período anterior à gestão de Renan Filho, que tomou posse em janeiro de 2015.

De acordo com o documento, nos últimos três anos a capital saiu de 434 homicídios para 217, mais da metade de redução. O mês mais violento foi registrado em abril de 2013, com 70 homicídios, e que caiu para 38 no mesmo período de 2016.

“O índice caiu em Alagoas, em Maceió ele é muito maior porque aqui temos mais efetivo e mais presença policial, mas ao longo do governo vamos levar ao interior. Convocamos 800 homens da PM [Polícia Militar] e vamos convocar brevemente do concurso da PC [Polícia Civil], para somente assim conseguir priorizar definitivamente a segurança pública”, destaca o governador Renan Filho.

Em Alagoas a variação registrada foi de 19%. Ao todo no estado foram 1.142 assassinatos cometidos em 2013, que passaram para 920 em 2016, ainda segundo a estatística oficial.

Aumento da violência

Apesar do gradativo avanço na capital, algumas cidades do interior registraram aumento da violência. Arapiraca e Rio Largo sofrem com aumento significativo de assassinatos. De acordo com o relatório, Arapiraca registrou 81 mortes em 2013, já em 2016 foram 88 mortes (8,64% de aumento), enquanto que Rio Largo subiu de 35 para 36 em 2016 (2,85%).

“Existem projetos em andamento, batalhões da PM para as cidades de Delmiro Gouveia, Penedo e Rio Largo, o que representa um grande avanço. Há muitos anos não se constrói um batalhão de polícia em Alagoas. Estamos renovando a segurança pública e isso somado ao laboratório forense, o novo IML, os centros integrados, o incremento e o avanço do grupamento aéreo, tudo isso significa a redução da violência em Alagoas”, defende Renan Filho.

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