Depois de pouco mais de 48 horas de divulgado o caso de um possível abuso sexual cometido pelo advogado Bruno Henrique Costa Correia, a uma estudante do Colégio Marista, outras mulheres surgiram em redes sociais como o Facebook, nessa quinta-feira (21), para relatar situações de assédio similares à denúncia que consta contra o suspeito na polícia.
Ao todo, quatros mulheres utilizaram seus perfis particulares para contar como foi o assédio. Todas elas afirmam que conhecem o suspeito, mas que nunca o denunciaram por medo e por também não serem levadas a sério.
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De acordo com uma dessas internautas, que terá a identidade preservada, o rapaz a teria tocado nas partes íntimas quando a mesma ainda era estudante do Marista. “Ele ia me contratar para o escritório dele, mas só consegui ficar lá uma semana. Ele me oferecia massagem e pedia para eu ir trabalhar de vestido”, disse uma outra jovem.
Uma terceira mulher relatou ainda que o advogado a teria perseguido quando a mesma tinha 16 anos. “Eu já fui perseguida por ele e, por muito pouco, graças a Deus eu tenho uma família que zela muito por mim e por isso não fui vítima aos 16 anos”, disse.
Todos os relatos estão sendo colhidos pelo advogado Welton Roberto, que faz o acompanhamento do caso para a família da estudante, a primeira que denunciou o abuso ocorrido em outubro de 2015. De acordo com o que apurou o Alagoas 24 Horas, o acusado foi ex-aluno do Marista e tinha o costume de acompanhar as alunas em diversas atividades colegiais.
Segundo o advogado de defesa de Bruno Henrique Correia, Thiago Pinheiro, a defesa já tem conhecimento dos textos divulgados, mas que nenhum deles há qualquer tipo de crime de abuso.