Suspeito no assassinato de policial civil morre em confronto com a PM

Mais um jovem, identificado apenas como Deivinho, foi morto em um confronto com policiais militares. Desta vez o fato foi registrado no bairro do Trapiche. As primeiras informações dão conta que a vítima estava sendo monitorada pelo serviço de inteligência da PM e Gecoc (Grupo Estadual de Combate as Organizações Criminosas). Isso porque o jovem estava sendo apontado como um dos envolvidos no assassinato do policial civil, José Clério, que completou sete dias nesta quarta-feira (27).

Segundo o tenente Cardoso do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o rapaz estava planejando assaltar um taxista, na companhia de uma jovem de 16 anos e outros comparsas. O combinado era a moça acionar um táxi e seguir em direção ao Trapiche. Antes de chegar ao destino, o veículo foi interceptado pelos policiais e a adolescente contou todos os detalhes do plano.

A jovem confirmou que Deivinho estava envolvido no assassinato do policial civil e que sua namorada, residente no conjunto Gama Lins, poderia confirmar as informações. Ao chegar ao local combinado, nas proximidades do Estádio Rei Pelé, Deivinho percebeu a movimentação da polícia e deflagrou dois tiros. Houve tiroteio e ele acabou baleado. “Ele só não atirou mais contras as equipes porque o arma pinou (não disparou)”, disse Cardoso.

Ainda segundo Cardoso, a adolescente foi levada para a sede da Deic (Divisão Especial de Investigações e Capturas), onde será ouvida pelo delegado do caso. A mãe da menor também já chegou à delegacia onde aguarda o desenrolar dos fatos.

O Alagoas entrou em contato com o Hospital Geral do Estado que confirmou, por meio de sua assessoria de comunicação, que a vítima do tiroteio chegou à unidade em óbito. Além de Deivinho, outras duas pessoas, também vítimas de arma de fogo, deram entrada no hospital nesta tarde.

“Vamos chegar aos demais envolvidos no assassinato do policial civil. A Polícia não vai recuar. Pode vir como for. Não estamos nas ruas para matar ninguém, mas se houver confronto, vamos agir com bravura. Nosso papel é proteger a sociedade”, disse Cardoso sobre as buscas pelos envolvidos no crime.

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