O 8° Encontro Nacional de História será realizado no Campus A.C. Simões, em Maceió, de 28 a 30 de setembro. As propostas de trabalho a serem apresentados durante o evento devem ser inscritas até 20 de agosto. As propostas para lançamentos de livros devem ser enviadas até 1º de setembro. Já as inscrições para ouvintes vão até 20 de setembro.
A Conferência de abertura será realizada no dia 28, às 19h30, com palestra proferida pela professora Circe Bittencourt (USP). “A professora Circe é renomada na área de Ensino de História, com uma longa tradição nos debates sobre metodologia de História e livros didáticos para a área. No momento em que se debate sobre a questão da Lei da Escola Livre (ou ‘Lei da Mordaça’) o debate sobre as práticas educacionais dos graduados e graduandos em História é de essencial importância para a área”, apresenta o professor Antônio Filipe Pereira Caetano, um dos organizadores.
Este ano, o Encontro será realizado fora da programação do Caiite ou Bienal, como vinha acontecendo nas últimas edições, o que, segundo os organizadores, vai possibilitar um melhor direcionamento das atividades. “Estamos com um evento mais curto, por conta dos orçamentos enxutos impostos às Ifes. Mas estamos aguardando em torno de 200 a 300 pessoas, sobretudo nas universidades nordestinas”, informa o professor Filipe.
Os simpósios temáticos vão abordar temas como Os paradoxos do século 20 e 21: História e historiografia; Sociedades escravistas e práticas sociais nos séculos 15 a 19; História das religiões e das religiosidades: perspectivas de pesquisa e ensino; Cultura na Antiguidade e Medievalidade; Teorias, Métodos e Fontes Históricas; Crime e Violência nas Escolas; Metodologia e linguagem no ensino de História; e Relações etnorraciais e ensino de História. “Qualquer aluno ou docente que tenha uma pesquisa pode colocar sua temática para ser debatido e discutido pelos colegas da área”, ressalta o professor Antônio.
A conferência de encerramento será proferida no dia 30 de setembro, às 19h30, pelo professor Gustavo Manoel da Silva Gomes, do Campus do Sertão. Gustavo pesquisa a cultura negra ao longo de quase uma década de vida acadêmica. Ele também faz parte dos cultos das religiões de matriz africana e é militante do movimento negro. O professor fundou o grupo Abí Axé Egbé, que divulga a cultura negra no sertão alagoano.
Antônio Filipe destaca a importância desse encontro nacional sediado na Ufal. “Ressaltamos a consolidação do evento dentro do Estado e para os estudantes de História das instituições de formação de história do estado de Alagoas, bem como a ideia de ampliação da inserção do curso de História no cenário nacional. O evento auxilia na circulação, divulgação e debate das pesquisas realizadas pelos cursos de graduação e pós-graduação em História da Ufal”, conclui o professor.