A votação de um requerimento que pedia votação em regime de urgência de dois projetos de lei, incluindo o projeto que fixa o valor da insalubridade e periculosidade para os servidores públicos, de autoria do deputado Isnaldo Bulhões (PMDB), gerou discussão entre os parlamentares e esvaziamento da sessão.
O deputado Rodrigo Cunha (PSDB) foi o primeiro a se manifestar e pediu o adiamento da votação, mas foi alertado que não poderia porque esta mesma votação já havia sido adiada em outra sessão. O autor do requerimento, deputado Isnaldo Bulhões pediu então que o presidente prosseguisse com a votação, mas o deputado Pastor João Luiz (PSC) também discordou da votação.
“O projeto de insalubridade e periculosidade não tem necessidade de ser tramitado em regime de urgência. O assunto é importante e precisa ser discutido. Caso contrário, eu me abstenho da votação e não teremos quórum”, disse o deputado.
Ao perceber que a votação iria acontecer, o deputado cumpriu sua promessa e saiu do plenário, acompanhado do deputado Bruno Toledo (PROS). Devido a isso, com apenas doze deputados em plenário, não houve votação do requerimento e nem dos demais pareceres e projetos previsto para esta sessão.
Antes da leitura das matérias do expediente, a sessão havia sido suspensa por aproximadamente duas horas para que as comissões pudessem apreciar os Projetos de Lei que tratam da periculosidade e da instituição do fundo fiscal do Estado.
Da galeria, servidores do Detran acompanhavam a sessão na esperança de verem os dois projetos que tratam de reestruturação do plano de cargos e carreiras dos servidores e a correção dos subsídios dos servidores serem aprovados, o que não aconteceu por falta de quórum.