Com a finalidade de monitorar as áreas preservadas e os impactos ambientais causados no Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM), uma equipe do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) fará visitas quinzenais ao Complexo.
Os técnicos do Instituto estiveram no CELMM no último dia 11 e verificaram um grande acúmulo de lixo e lançamento de esgotos nas áreas degradas, como Canal do Trapiche, Dique Estrada, Levada, Vergel do Lago, Coqueiro Seco e Marechal Deodoro.
“Na visita encontramos um processo acelerado de degradação ambiental. No entanto, em Coqueiro Seco verificamos que as encostas estão preservadas”, afirmou Alycia Torres, assessora da Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Rita.
Segundo a assessora, os principais impactos encontrados são deposição de sedimentos (processo sedimentar que consiste na acumulação de matéria mineral ou orgânica), assoreamento, poluição hídrica e ocupação irregular.
Na ocasião, a equipe fez registros fotográficos e obteve 13 pontos georreferenciados para posterior análise. Os técnicos também vistoriaram uma área da Prainha, localizada próxima à Boca da Barra e verificaram os impactos ambientais associados ao processo erosivo.