Rodada de Negócios sinaliza uma perspectiva positiva para a região

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A Rodada de Negócios com fornecedores de Alagoas proposta pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio AL) aconteceu nesta quinta-feira (18), em Maragogi, e sinaliza uma perspectiva positiva para a região. Realizada em conjunto com o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Alagoas (Sincadeal), a Associação do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Alagoas (Acadeal), o a Costa dos Corais Convention & Visitors Bureau e o Sebrae Alagoas, com o apoio do Salinas Maragogi e da Secretaria de Desenvolvimento de Econômico e Turismo (Sedetur), do Sesc e do Senac.

Com a participação de 23 empresas ofertantes e 31 compradoras, o evento oportunizou aos envolvidos discutirem possibilidades de negócios. A iniciativa atendeu a um pleito dos empresários do Litoral Norte que, por questões de logística dos fornecedores ou devido à carga tributária dos produtos, acabavam se abastecendo com empresas de Pernambuco.

Acreditando que os resultados da Rodada aparecerão em breve, o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/Ifepd, Wilton Malta, defende que são momentos como esse que podem fazer a diferença na cadeia produtiva. “Ao aproximar fornecedores e compradores alagoanos, estimulamos a cadeia produtiva e contribuímos para o fortalecimento da economia. No litoral Norte, o Sistema está presente em três municípios. Nossa atuação busca atender às dinâmicas locais e, para este evento, trouxemos um pouco de nossos números”, disse, referindo-se às mais de 21 mil toneladas de alimentos arrecadados desde o início do ano, atendendo a 45.560 pessoas; e às capacitações do Senac, que em breve lançará o curso de Guia de Turismo, via Ensino a Distância (EAD) e pretende levar ao Litoral Norte sua Unidade de Ensino Móvel para ofertar cursos na área de hotelaria e gastronomia.

O estímulo à cadeia produtiva também foi ressaltado pelo presidente do Sincadeal, Valdomiro Feitosa, que destacou aos compradores as vantagens de adquirir produtos de fornecedores alagoanos. “Dizemos que negócio bom é aquele que atende às duas partes, e é isso que esperamos desse encontro. Mas essa parceria depende muito de quem compra.

Sabemos da situação tributária diferente de Pernambuco e Alagoas. Às vezes, as empresas deixam de comprar aqui por um desconto que, ao final, não é tão significativo e, assim, deixam de contribuir com nosso Estado. Quem compra de fornecedor alagoano tem a garantia de entrega de produto em tempo menor, reduz o risco de assalto nas estradas e, em caso de necessidade, pode trocar o produto com mais facilidade”, ressaltou.

A presidente do Costa dos Corais, Virginia Stodolni, disse que os empresários locais se sentiam desassistidos em relação ao abastecimento por fornecedores alagoanos, mas que essa aproximação poderá mudar essa realidade. “Percebemos aqui, hoje, uma oferta grande de empresas que possuem condições de atender as necessidades da região. É preciso dar continuidade a esse processo”, pontuou. Para Stodolni, outro fator positivo para a região é a aproximação do Sistema S. “São 4.500 comerciários que podem se beneficiar com os serviços do Sesc e o Senac está sempre presente com suas capacitações. Contamos também com o apoio do Sebrae”. Sobre o assunto, o diretor regional do Sesc, Willys Albuquerque, observou que a entidade não tem condições de ter uma unidade física em cada município, mas conta com unidades móveis que levam ao Estado as ações, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e qualidade de vida aos comerciários.

Positivo

Os empresários demonstraram-se satisfeitos com a Rodada de Negócios que promoveu encontros de 15 minutos por agendamento, sendo o máximo de 20 agendamentos por empresas distribuidoras de alimentos, bebidas, material de limpeza e tecnologia de segurança.

Da mesma forma, os fornecedores saíram otimistas. “Foi um canal aberto para maior aproximação. Muitas vezes, ao oferecer nossos produtos o contato era com um funcionário, que chegava a nós procurando determinado produto. Hoje tivemos a oportunidade de tratar diretamente com o empresário e apresentar toda a linha que trabalhamos. Isso foi positivo porque a conversa direta nos permitiu perceber a necessidade real, bem como demonstrar que temos como atender às suas necessidades”, ponderou Cláudio Júnior, do Vieira

Distribuidor. O gerente comercial da Nordil, Danilo Accioly, também destacou a importância dessa aproximação. “Pudemos ver a quantidade de clientes potenciais e já estamos traçando estratégias para suprir a essa demanda”, avaliou.

Fonte: Ascom/Fecomércio

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