DRN apreendem 120kg de maconha e fichas de integrantes do PCC em Rio Largo

Droga avaliada em R$ 168 mil chegou ontem em Alagoas e seria distribuída em Rio Largo e Maceió; Uma mulher foi presa

Izabelle Targino/Alagoas24horasRafela Barreto Cabrald a Silva, 22, foi presa com 120kg de maconha

Rafela Barreto Cabrald a Silva, 22, foi presa com 120kg de maconha

Em mais uma operação integrada, a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), com apoio do Bope e Tigre, apreendeu 120Kg de maconha prensada na cidade de Rio Largo, na tarde desta quinta-feira (18). Durante a operação, uma mulher, responsável por guardar a droga, foi presa.

A droga, avaliada em R$ 168 mil, foi localizada na casa de Rafaela Barreto Cabral da Silva, 22 anos, no Conjunto Barnabé Oiticica em Rio Largo. De acordo com o delegado da DRN, Gustavo Henrique, a inteligência já vinha monitorando a quadrilha responsável pela droga há dois meses e sabia que estava para chegar um carregamento.

“Não posso passar detalhes sobre o grupo responsável pela droga devido às investigações, mas posso garantir que no Estado temos dez grandes chefes de quadrilhas de tráficos e essa droga é de um deles. Em breve ele será apresentado. Esta droga veio de São Paulo, em um caminhão de mudança e chegou ontem, por volta de meio dia, em Rio Lago”, relatou o delegado.

Ainda segundo o delegado, Rafaela Barreto era a responsável por guardar e distribuir a droga. Durante depoimento, ela confessou a polícia que a droga havia chegado ontem e que já havia distribuído trinta quilos, o que confirma a informação obtida pela polícia de que a carga era de 150kg. Rafaela já tem passagem pela polícia pelo crime de tráfico em 2013.

Além da droga, os policiais encontraram um caderno com a contabilidade do tráfico e uma quantidade de uma espécie de ficha dos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). “Nas fichas têm informações como nome dos integrantes, vulgo, data de batismo no PCC, se já tem passagens pela polícia. Rafaela confessou que trouxe as fichas do Presídio do Agreste, quando foi fazer uma visita. Isto nos leva a crer que a quadrilha responsável pela droga tem ligações com o PCC. Tanto as fichas como as anotações de distribuição da droga serão investigados e novas prisões podem acontecer”, relatou o delegado.

 

 

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