Devido à ausência de algumas testemunhas, os juízes Helestron Costa e Joyce Araújo, do Núcleo de Improbidade Administrativa do Juciário Alagoano, adiaram para uma data a ser definida o depoimento dos réus arroladas no processo decorrente da Operação Taturana, deflagrada em 6 de dezembro de 2007 pela Polícia Federal em Alagoas.
A audiência de instrução acontece na manhã de hoje (16) no Tribunal de Justiça de Alagoas. O Ministério Público convocou 27 testemunhas, já a defesa arrolou 11. Segundo a assessoria do TJ, os faltosos apresentaram justificativa e deverão ser ouvidos em nova data.
Figuram como réus no processo na ação Antônio Albuquerque, Cícero Ferro, Nelito Gomes de Barros, Edval Gaia, Maurício Tavares e Cícero Amélio, único a comparecer à audiência.
Em entrevista à imprensa, o promotor Carlos Costa disse entender que o processo possui provas robustas e consistentes e que devem resultar na condenação dos acusados. Questionado sobre a proibição da imprensa em acompanhar a audiência, o promotor disse ter entendimento diferente dos juízes do núcleo quanto à publicidade de ações de improbidade administrativa, que não deveriam ocorrer em segredo de justiça, mas que os juízes decidiram agir com ‘cautela’.
A Operação Taturana resultou na prisão de nove deputados estaduais, ex-prefeitos, empresários, todos acusados de envolvimento em um esquema que fraudou os cofres dos legislativo alagoano em mais de R$ 300 milhões.