Estudantes de Medicina fazem foto polêmica e sindicato pede punição
Nesta segunda-feira, 10, mais um caso de desrespeito às mulheres tomou conta das redes sociais e gerou polêmica. Uma foto que mostra jovens trajando jaleco e com as calças abaixadas até o tornozelo começou a ser compartilhada e foi alvo de críticas.
A atitude dos rapazes, que seriam estudantes do curso de medicina da Universidade de Vila Velha, teve a reprovação por parte do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes), que espera que o Conselho Regional de Medicina (CRM-ES) puna os envolvidos.
Em uma das fotos os rapazes aparecem fazendo gestos obscenos com as mãos, simulando a genitália feminina, e palavras de baixo calão teriam sido usadas na legenda.
No site do Simes, uma matéria afirma que o presidente da entidade, Otto Baptista, que também é presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e vice-presidente da Confederação Nacional dos Médicos (CNM), já exigiu providências éticas à serem tomadas pelos CRM após sindicância para esclarecimentos dos fatos e seus autores.
“Essa foto enlameou a profissão médica que tanto lutamos, dando o nosso sangue, na defesa, contra todos aqueles que querem denegri-la. Não se deram ao respeito. Faltaram com o respeito para com os médicos brasileiros e a população brasileira. Vergonha, vergonha. A Fenam, Simes e a CNM não aceitam, de forma alguma, usarem a imagem do médico de forma irresponsável e inconsequente em qualquer situação e, exigem providências éticas”, afirmou, Baptista.
Na matéria, o Simes divulga também um comunicado que teria sido emitido pela Universidade Vila Velha, declarando que a Instituição repudia qualquer tipo de ofensa e comportamento inadequado a qualquer profissão, incluindo a Medicina.
“Nosso compromisso com a educação não condiz com a conduta apresentada por alguns alunos nas publicações em suas mídias sociais particulares. O fato ocorrido será apurado pela instituição para que medidas cabíveis sejam tomadas”, disse o comunicado.
Vários perfis passaram a reproduzir a imagem, a criticar a atitude dos jovens e cobrar algum tipo de punição para os mesmos.
Crédito: Reprodução / Facebook
