Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar restos mortais da menor
O delegado responsável pela investigação do brutal assassinato da menor Yessamim Sara Pereira da Silva, de 14 anos, confirmou em entrevista ao Alagoas 24 horas que já pediu a prisão preventiva de sete suspeitos do crime. Bruno Emílio, da Delegacia de Homicídios, afirmou que as investigações estão bem adiantas e que uma rixa entre facções rivais teria sido a motivação do assassinato.
A polícia chegou aos acusados após ouvir testemunhas que estiveram na mesma festa que a menor frequentou horas antes de ser morta. Segundo depoimento de testemunhas, tudo teria começado em um reggae no alto da Alegria da Alegria, no complexo do Benedito Bentes. A menor teria feito sinais, durante a festa, de que era integrante da facção Comando Vermelho (CV). A atitude da menor teria irritado integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que estavam no local.
É também de testemunhas, a versão de que pelo menos dez jovens, todos homens e dois deles menores de idade, teriam amarrado a menor na saída do reggae e teriam levado até a cena do crime, onde ela foi esquartejada.
O delegado Bruno Emílio pediu a 5ª Vara Criminal do Benedito Bentes a prisão de sete suspeitos, sendo dois adolescentes. Os suspeitos foram identificados pelas testemunhas. Pelo menos outros três são considerados foragidos da polícia.
A prisão dos acusados pode ser executada a qualquer momento.
Mãe da menor falou com a imprensa no dia em que o corpo chegou ao IML
Diferente do que havia sido especulado no início das investigações, o delegado ouviu algumas amigas da menor e descartou que elas tenham armado uma cilada para Yessamim. Sobre a quantidade de participantes no crime, a conclusão da PC bate com o depoimento da mãe feito à imprensa no dia em que os restos mortais da jovem chegou ao IML, de que pelo menos dez pessoas teriam desmembrado sua filha.
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