Humberto Célio Pereira, se apresentou à polícia neste domingo (3), após o acidente no lago de Palmas, onde a hélice de uma lancha atingiu a perna da operadora de caixa, Crislania Pereira de Souza, 21 anos. Ele é o proprietário e também conduzia a embarcação. Pereira, que é auditor fiscal do Ministério do Trabalho, disse que tudo “não passou de uma fatalidade”. A jovem teve a perna esquerda amputada e está internada na UTI do Hospital Geral de Palmas. O caso aconteceu neste sábado (2).
O dono da lancha foi até a delegacia, prestou depoimento e foi liberado. O delegado João Batista Marques disse que ele mostrou toda a documentação da embarcação e comprovou que é hábil para pilotar. Informou ainda que o caso está sendo apurado para saber se Pereira tinha ingerido bebida alcoólica. Algumas testemunhas já foram ouvidas. A polícia tem informações de que os ocupantes da lancha estavam consumindo álcool.
Pereira contou ao G1 que foi convidado para ir até o lago comemorar o aniversário de uma menina. “Nós estávamos ao lado da ilha do Canela. E aí as meninas pediram para que eu as levassem até a praia de Luzimangues. Nós fomos. Eram quatro meninas. Chegando lá, elas desceram e ficaram por cerca de 20 minutos. Depois, elas voltaram. Eu dei ré para procurar um lugar mais raso foi quando elas começaram a subir, com a lancha em movimento. Nós pedimos para elas não fazerem isso. Quando a segunda menina subiu, ela escorregou”.
“Nós estávamos ao lado da ilha do Canela. E aí as meninas pediram para que eu as levasse até a praia de Luzimangues. Nós fomos. Eram quatro meninas. Chegando lá, elas desceram e ficaram por cerca de 20 minutos. Depois, elas voltaram. Eu dei ré para procurar um lugar mais raso foi quando elas começaram a subir, com a lancha em movimento. Nós pedimos para elas não fazerem isso. Quando a segunda menina subiu, ela escorregou”, disse o piloto ao G1.
A lancha foi apreendida pela Marinha. O comandante da Capitania Fluvial Tocantins Araguaia, Glaucio Costa Carvalho, informou que o órgão abriu inquérito para apurar as causas do acidente. “Qualquer substância entorpecente é proibida, da mesma forma que acontece com os nossos carros nas nossas rodovias, estradas.”
A jovem que teve a perna amputada é do interior do Maranhão e mora há um ano em Palmas. Ela trabalha como caixa de supermercado. Era o era o primeiro passeio dela em uma lancha.