Antônio Albuquerque rebate acusação e diz que coronel estava ‘alcoolizado’

ALEDeputado estadual Antônio Albuquerque

Deputado estadual Antônio Albuquerque

Em resposta a acusação de agressão por parte do comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM), coronel Pantaleão Ferro, o deputado estadual Antônio Albuquerque (PTB) publicou na rede social Facebook, na tarde desta segunda-feira (27), a sua versão do fato.

Em nota publicada na sua fan Page, Albuquerque diz que o coronel estava “alcoolizado” e “completamente alterado” durante a intensa discussão ocorrida tanto com ele quanto com o filho Nivaldo Albuquerque (que também é deputado), em um evento ocorrido na zona rural do município de Belém, no Agreste alagoano. Albuquerque termina a nota dizendo que conversou com o comandante Geral da Polícia Militar, por meio do coronel Marcos Sampaio, para que o mesmo tome previdências.

De acordo com o que foi apurado pelo Alagoas 24 Horas, o coronel Pantaleão Ferro alega que foi agredido com uma ‘munhecada’ dada por Antônio Albuquerque e que o seu filho, Nivaldo, teria ameaçou sacar uma arma que estava na cintura.  Ainda Questionado pelo Alagoas 24 horas sobre a possibilidade de rixa anterior com os deputados, coronel Pantaleão negou e disse que na última eleição comandou o policiamento em Limoeiro de Anadia, reduto eleitoral da família, e não foi registrada nenhuma ocorrência. O militar foi até Maceió para pedir garantias de vida do aparelho de segurança do Estado.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Afirmações inverídicas do Tenente-coronel Herófilo Pantaleão Ferro foram motivadas pelo excesso de álcool e para tentar justificar o seu comportamento inadequado em ambiente político e familiar.

Confira, na íntegra, a postagem do deputado na rede social.

Vamos aos fatos.

Na noite deste domingo fomos até Belém, a convite da Prefeita Paula Santa Rosa, participar da festa de Nossa Senhora das Graças no Povoado Cabeça D’anta. Estávamos eu, meu filho Nivaldo e o meu motorista. Chegando na residência da família da prefeita nos encontramos com ela e seu esposo, a Deputada Estadual Jô Pereira e seu esposo e o Tenente Coronel Herófilo Pantaleão Ferro.

Quando cheguei fui até a varanda e o tenente-coronel se aproximou, já iniciando umas conversas estranhas e incompreensíveis. Logo percebi que ele estava altamente alcoolizado. Foi quando ele começou a proferir palavras de baixo calão em ambiente familiar; na casa de uma senhora de família. Como ele estava completamente alterado eu o repreendi quanto à necessidade de um comportamento mais adequado naquele ambiente. Foi quando ele se alterou, indo até o interior da casa. Apesar do seu comportamento inadequado não houve sequer um único ato de agressão.

A partir daí telefonei ao Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Marcos Sampaio, e solicitei ao mesmo que, no âmbito daquela corporação, adotasse as providências necessárias para conduzi-lo ao quartel.

Confesso que fiquei surpreso com o comportamento do tenente-coronel e principalmente, ao ver os noticiários. Fico triste porque tenho apreço e um bom relacionamento com o mesmo e seus familiares; o que pretendo manter, e sei o problema que o alcoolismo pode gerar numa família.

A educação que dou aos meus filhos e o que prego visa honrar e respeitar a família, a lei e a ordem. Que agora ele reflita sobre sua atitude, não as repita e reconsidere as suas afirmações. Tenho a consciência limpa quanto ao que aconteceu. Que o espírito Santo de Deus nos abençoe

Antônio Albuquerque.

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