Servidores públicos são presos acusados de fraude em benefícios da Previdência

João Urtiga/Alagoas 24 HorasDelegado Milton Rodrigues esclareceu informações da Operação Terra Prometida

Delegado Milton Rodrigues esclareceu informações da Operação Terra Prometida

Uma coletiva de imprensa realizada na sede da Polícia Federal em Maceió, localizada no bairro do Jaraguá, apresentou detalhes da Operação Terra Prometida, deflagrada na manhã desta segunda-feira (12) nos municípios de Delmiro Gouveia, Água Branca e Canapi.

As investigações iniciaram em 2016, após denúncias serem recebidas pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (COINP) da Secretaria de Previdência. A quadrilha, que atuava há cerca de cinco anos, era formada por dois servidores públicos, dirigentes sindicais e intermediários que forjavam documentos falsos em troca de dinheiro, para beneficiar pessoas que não possuíam o direito.

A operação, que tem o objetivo de desmanchar a quadrilha  e barrar as fraudes nos benefícios de aposentadorias, pensões por morte e salários maternidade rurais, cumpriu os três mandados de prisão expedidos, sendo detidos dois servidores e um intermediário. Outros 21 mandados de busca e apreensão foram emitidos.

O delegado regional executivo da Polícia Federal, Milton Rodrigues, divulgou que os cofres tiveram baixa de aproximadamente R$ 600 mil em 21 benefícios fraudados. “A ação da quadrilha causou um prejuízo em um setor que já é preocupante, devido ao rombo na previdência. Conseguimos evitar um prejuízo maior, que de acordo com nossos cálculos, chegaria a R$ 3 milhões,” lembrou.

Segundo o delegado, a operação, que ainda está em andamento, “irá estancar a sangria e acabar com as fraudes para que a maior parte possível do dinheiro perdido seja retornado aos cofres públicos”.

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