Depois das fortes chuvas registradas desde a madrugada, quatro ruas do bairro do Pinheiro foram interditadas pela Defesa Civil Municipal. Nestas ruas houve registro de afundamento de pista, o aparecimento de novos buracos, a exemplo de uma casa cujo buraco surgiu na calçada e até a evacuação de um prédio onde funciona um escritório de advocacia.
Segundo a assessoria de comunicação da Defesa Civil, até o momento seguem interditadas: Rua prof. Mário marroquim; Rua Alameda Cônego Cavalcante de Oliveira; Rua Alameda São Benedito; e o cruzamento das ruas Joaquim Gouveia com a Alameda Cônego Cavalcante de Oliveira.
A Defesa Civil Municipal informou que as interdições são medidas de segurança. Em entrevista a imprensa nesta segunda, a Coordenadora de Monitoramento e Avaliação Social, Joana Borda, informou que por hora a orientação é que as pessoas evitem transitar pela área, já que ainda não há informações concretas do que está ocorrendo.
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Parceria entre Governo e Prefeitura
Nesta tarde o governador Renan Filho (MDB) esteve no bairro do Pinheiro para ver de perto o trabalho que vem sendo realizado pela Defesa Civil e CPRM. Em entrevista à imprensa, ele destacou que o estudo no local precisa ser feito em duas vertentes: em solo profundo, pelos pesquisadores e na superfície, “para saber se tudo o que pode ser feito está sendo feito”.
O governador disse que vai entrar em contato com o prefeito Rui Palmeira (PSDB) para juntos traçarem um plano emergencial e executar obras de drenagem de águas pluviais. Além disso, Renan Filho pretende marcar uma audiência com o presidente da república, Jair Bolsonaro, para informar sobre o que está sendo feito.
Questionado sobre a evacuação do bairro, o governador disse os moradores da área vermelha devem deixar os imóveis para garantir sua segurança. “O pior é a perda da vida”, disse ao fazer referência ao caso de Brumadinho (MG). O governador lembra que os recursos referentes ao aluguel social já foram disponibilizados pelo Governo Federal.