O ‘problema pessoal’ que fez o Atlético-MG retardar, ao menos por enquanto, o anúncio de Diego Costa como reforço é que o atacante está com COVID-19, conforme apurou a ESPN Brasil.
Com 32 anos, o atleta nascido em Lagarto, no Sergipe, testou positivo na última semana, mas está assintomático.
Ainda assim, a direção atleticana achou de bom tom esperar Diego Costa cumprir ao menos alguns dias do período de quarentena.
O clube mineiro já tem tudo certo com o jogador, mas teve que deixar o anúncio para um pouco depois por conta deste problema pessoal, conforme o ESPN.com.br informou nessa quinta-feira (12). A reportagem apurou que isso não atrapalha em nada a negociação, que está por detalhes de ser finalizada.
Diego Costa teve COVID-19 em setembro de 2020. Depois, em novembro, teve uma trombose na perna direita. À época, o médico do Atlético de Madrid havia dito que o problema poderia ser uma sequela da doença.
O acerto do atacante com o Atlético-MG foi noticiado pela ESPN Brasil na última quarta-feira (11), restando apenas o anúncio oficial.
O contrato do atacante brasileiro naturalizado espanhol será nos moldes do vínculo que Hulk tem com a agremiação, com luvas, premiação e produtividade. O valor mensal gira em torno de R$ 1,5 milhão.
Parte da negociação do Atlético-MG para reduzir os vencimentos mensais do centroavante foi a partir de metas contratuais para Diego Costa ganhar bônus financeiros baseados em conquistas individuais e coletivas – o atleta desejava, inicialmente, receber R$ 2 milhões por mês.
Pesaram para o acerto sair a vontade do atleta em atuar no futebol brasileiro e, nos últimos dias, o não avanço da negociação com o Besiktas, da Turquia, já que o jogador tinha em mente seguir na Europa.
Em meses anteriores, o Palmeiras chegou a flertar com uma possibilidade de contar com Diego Costa. Porém, os altos valores pedidos pelo atleta para um início de negociação, somado aos impactos da pandemia da COVID-19 nas finanças do time paulista, impediram até mesmo uma abertura de conversas entre as partes.
