Investigado por ataques racistas contra Douglas Silva é suspeito de integrar grupo nazista, diz advogado do ator

Douglas Silva — Foto: Redes sociais

O homem investigado como autor dos ataques racistas em publicações na internet contra o ator Douglas Silva, que atualmente está participando do BBB 22, é suspeito de integrar um grupo nazista. É o que afirmou o advogado Ricardo Brajterman, que representa a família do ator.

O g1 confirmou que o suspeito já foi identificado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

“O suspeito é monitorado e há forte desconfiança de que ele faça parte desses grupos pelos processos que ele já tem”, afirmou Brajterman à reportagem.

Também segundo o advogado, a Decradi já confirmou com outra delegacia, a de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que o homem faria parte de um grupo que planeja ataques também contra judeus e gays.

O g1 apurou com a polícia que a delegacia no RS que também apura crimes raciais vai intimar o homem, identificado como Aristides Mathias Flach Braga, a prestar depoimento.

Registro na Decradi
A família do ator Douglas Silva, que participa da edição 2022 do Big Brother Brasil, registrou ocorrência na Polícia Civil contra um blog anônimo veiculado ao site WordPress, que está postando conteúdos racistas contra o ator.

Os advogados que representam o ator (Brajterman é um deles) compareceram na tarde de quarta-feira (26) na Decradi e formalizaram o registro de ocorrência. De acordo com a polícia, diligências estão sendo realizadas para esclarecer os fatos.

Segundo post da mulher de Douglas Silva, Carol Samarão, no Instagram, no mesmo blog do WordPress mensagens de ódio também foram feitas contra outros participantes da Casa: Linn, Natália e Luciano.

Sobre Douglas, especificamente, um texto no blog o chama de macaco, entre outras ofensas racistas. Um segundo texto foi publicado contra o ator na terça-feira (25).

“Estamos tomando todas as medidas cabíveis para que atos como esses não se repitam”, escreveu Carol, dizendo também ser “inacreditável, inadmissível e inconcebível que isso ainda aconteça nos dias atuais”.

Fonte: G1

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