O corpo do jovem – encontrado ontem (21) com pés e mãos amarrados – foi identificado pelo departamento de identificação humana do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima como sendo de João Felipe da Rocha, de 21 anos.
De acordo com informações do médico legista, Felipe Porciúncula, a vítima foi assassinada com quatro projéteis de arma de fogo. Um dos disparos atingiu antebraço direito e os demais foram efetuados a queima-roupa na cabeça, conforme marcas de pólvora encontradas na face de João Felipe.
Após o exame cadavérico, foi constatado que a vítima não teve os olhos arrancados como foi divulgado anteriormente. A necropsia aponta que o olho esquerdo estava em sua orbita normal, mas um dos tiros foi efetuado perto do olho direito, que perfurou e diminuiu o volume do globo ocular, mas que o mesmo permaneceu na cavidade do esqueleto da face.
“No exame constatei que os dois tiros que atingiram a face e um outro que atingiu o antebraço, provocaram ferimentos transfixantes, ou seja, com orifício de entrada e saída. Apenas o disparo da região temporal direita da cabeça não provocou uma lesão transfixante, sendo inclusive resgatado um projetil que poderá ser utilizado para posteriores exames de balística”, explicou o médico legista.
Na manhã de ontem (21), o corpo de João Felipe – que morava no conjunto dos Pescadores no Vergel do Lago – foi encontrado em uma região de mata na Rua Riachuelo, no Bairro Pontal da Barra. Na ocasião, o jovem estava com as mãos e as penas amarradas e com ferimentos na região da cabeça. Segundo informações da Perícia Oficial, o corpo foi localizado às 6h30 da manhã.
O laudo completo com todas as informações forenses criminais serão encaminhadas para a Delegacia de Homicídios de Proteção a Pessoas da Capital.
