Pelas redes sociais, padre apresenta outra versão sobre roubo a dízimo

Instagram/Paróquia Canapi

Após a repercussão de um roubo em que o criminoso teria distribuído parte do dinheiro com a população, o padre Márcio Cândido dos Santos usou as redes sociais para relatar sua versão sobre os fatos.

No vídeo, divulgado no Instagram da Paróquia de São José, em Canapi, onde padre Márcio é administrador paroquial, o sacerdote diz que os acusados mentiram durante as entrevistas concedidas à imprensa e conta que um deles agiu sob efeito de drogas. “As entrevistas que eles estão dando não são verídicas, principalmente do meliante que pegou o carro junto com o outro rapaz. É nítido que ele não está sadio, está sob efeito de droga tanto na entrevista quanto durante o roubo do carro”, diz.

Ainda em seu relato, o pároco conta que no dia do crime, um dos indivíduo teria invadido o carro, pedido carona até o Centro de Caruaru e horas depois retornado para efetuar o roubo. 

“Fui ao retiro dos padres na cidade de Camocim de São Félix e o percurso é por Caruaru. Chegando lá, jantei, pernoitei e neste intervalo passei mal. Fui ao hospital para verificar o que era. No caminho, um destes indivíduos invadiu o carro quando estava estacionando e pediu para que eu o levasse ao Centro. Era nítido que estava totalmente drogado e na cintura com uma arma, não sei se de fogo ou arma branca. Corri para o hospital e larguei o carro. Ele ficou lá, tomou a chave, travou e depois correu para outro canto. Depois das 4h da manhã, ele retornou com um comparsa e roubou o carro da paróquia. Neste, estava o dinheiro que tanto  estão falando. Meus irmãos, não era R$40mil, não era R$60 mil, era R$24 mil”, informou o sacerdote.

Ainda no vídeo, padre Márcio explica o porquê de está com uma quantia tão alta em mãos. “Apresento aminha agenda de compromisso de segunda-feira. Eu tenho um boleto de camisas da peregrinação de Padre Cícero no valor  de R$ 11.872,50. Eu também estava levando dinheiro para pagar a cúria, R$ 6 mil reais, que são três meses que eu estava devendo e três meses de pagamento adiantado. Estava levando R$ 4 mil reais, para pagar quatro meses de UVS. O resto era para comprar uma mesa de som e uma caixa para as capelas. Eu precisava levar o dinheiro porque tinha todas estas pendências para fazer. Sejamos solidários e honestos. Eles não estão falando a verdade nas entrevistas e estão visivelmente drogados. Tinha uma mala, com meu dinheiro pessoal, mas o dinheiro da paróquia era só este”, finalizou o padre.

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