Irmãos de ganhador da Mega-Sena assassinado em SP vivem escondidos

Após herdarem a fortuna de mais de R$ 47 milhões os dois se mudaram e, por questões de segurança, mantém os novos endereços em sigilo

Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, ganhador da Mega-Sena, assassinado em Hortolândia (SP) — Foto: Reprodução

Os dois irmãos de Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena sequestrado e morto em Hortolândia, interior de São Paulo, herdaram a fortuna do familiar e agora vivem escondidos. Por segurança, eles saíram das casas em que moravam antes do irmão ser assassinado e mantêm os novos endereços em sigilo.

De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, os vizinhos dos novos milionários confirmaram a mudança de residência, mas ninguém sabe dizer para onde eles foram. A irmã de Jonas morava com ele no bairro Rosolém, mas desistiu de continuar na residência por conta da repercussão do caso e por questões de segurança.

Já o irmão mais velho de Jonas, de 65 anos, também resolveu se mudar. A informação é que os dois passaram a morar em um condomínio fechado e comunicaram os novos endereços apenas à polícia, pois o inquérito que apura o crime ainda não foi concluído. Os dois chegaram a ser ouvidos no início da investigação, em razão do parentesco e da proximidade com o homem assassinado.

Entenda o caso

No dia 13 de setembro, Jonas Lucas, de 55 anos, saiu para a caminhada que costumava fazer todos os dias e não voltou. Ele foi encontrado morto e com sinais de espancamento na alça da Rodovia SO 348, em Hortolândia.

A causa da morte do homem, segundo a ocorrência policial, foi traumatismo craniano. A polícia estima que Jonas tenha ficado cerca de 20 horas com os bandidos. Ele teve R$ 20 mil roubados da conta e o cartão de débito levado pelos suspeitos. Os criminosos também teriam tentado sacar R$ 3 milhões da conta bancária de Jonas, sem sucesso.

Após ser encontrado, ele chegou a ser encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a delegada, que atua na Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, o prêmio da loteria foi a motivação do crime.

Quatro suspeitos de envolvimento no crime foram identificados e dois estão presos: Rogério de Almeida Spíndola, de 48 anos, e Rebeca Messias Pereira Batista, de 24. Outras quatro pessoas estão foragidas.

Fonte: Metrópoles

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