Influencer é criticada após “conselho” a fã que pediu R$ 15 para o gás

Mayra Bittar indicou que a fã vendesse o celular e comprasse ingredientes para vender brigadeiros. A resposta desagradou internautas.

A influencer Mayra Bittar foi alvo de críticas após divulgar prints de uma conversa com uma seguidora. A moça pediu R$ 15 para comprar gás e a famosa sugeriu que ela vendesse o próprio celular para comprar ingredientes e vender brigadeiros.

“Mayra, desculpa mesmo por te incomodar. Estou precisando muito de R$ 15 para ‘mim’ inteirar para comprar meu gás. Você não poderia me dar essa força?”, pediu a seguidora.

Mayra respondeu: “Posso te dar uma dica? Vende o seu celular! Compra ingredientes pra fazer brigadeiro e vende até ir juntando um bom dinheirinho. Às vezes precisamos dar dois passos para trás e tá tudo bem! Melhor do que ficar pedindo e dependendo dos outros.”

Reprodução/Instagram

O print da conversa logo repercurtiu na internet, e Mayra foi criticada por internautas. “E o orgulho da blogueira goiana? A mulher pediu 15 reais para comprar gás de cozinha. A blogueira simplesmente mandou ela vender o celular para comprar ingrediente e ir vender brigadeiro! E ainda teve coragem de postar se achando a ‘kinga’ do empreendedorismo!”, disse um.

“Sei que ninguém é obrigado a ajudar, mas ter noção do ridículo devia ser obrigatório!”, comentou outro. “Inacreditável isso”, opinou um terceiro.

Defesa

Em nota, Mayra afirmou que a mesma mulher já havia pedido ajuda outras vezes e que sua resposta foi uma forma de resolver o problema a longo prazo.

“A [moça que enviou a mensagem] me segue há um tempo e sempre comenta e interage nos meus stories. É uma fofa. Nunca soube se ela era fake ou não, mas sempre respondi, assim como respondo todos ali”, diz a nota enviada ao G1.

A influencer ainda disse que está sendo alvo de ataques nas redes sociais desde a repercussão da conversa. “Estava no velório da minha tia, quando comecei a receber várias mensagens de posicionamentos opostos e de apoios sobre o assunto, alguns ataques também. Foi quando me posicionei no Instagram falando que não gosto de ajudar pessoas com dinheiro (e mantenho a minha posição até então)”, explicou.

Veja a nota na íntegra:

A [moça que enviou a mensagem] me segue há um tempo e sempre comenta e interage nos meus stories. É uma fofa. Nunca soube se ela era fake ou não, mas sempre respondi, assim como respondo todos ali.

No dia que ela me pediu “R$ 15 para o gás”, eu tive total liberdade de dar um exemplo para ela, para não apenas solucionar um problema de imediato que ela estava tendo, e sim, talvez pensar no futuro. Posso ter sido infeliz na minha comunicação para quem vê de fora e não tem acesso ao contexto, mas ela já era uma pessoa que já tinha interação comigo. Foi um carinho que tive. Um aprendizado para essa questão da comunicação, já que trabalho com isso.

Quando eu escrevi sobre “celular”, “brigadeiro”, foi como exemplo de dar dois passos pra trás, pra dar mil pra frente. Em nenhum momento neguei ajudá-la, mas me dispus ajudar de uma outra forma (inclusive, pesquisando empresas que possam empregá-la ela na cidade que ela mora).

Quando postei esse meu posicionamento nas redes, claro, sem expor a página dela, eu postei e falei que as vezes algo que seria fácil pra gente (como, tirar um dinheiro do bolso) pode não ajudar muito a quem precisa. Talvez ajude naquele momento, mas não é algo que vai dar sustentação pra pessoa.

Eu já tive muitas experiências de ajudar pessoas com dinheiro e essas pessoas tomarem rumos ruins na vida com essa ajuda. Por isso, sempre prefiro dar comida, ajudar com materiais escolares, educação, etc. do que – apenas – dinheiro.

Estava no velório da minha tia, quando comecei a receber várias mensagens de posicionamentos opostos e de apoios sobre o assunto, alguns ataques também. Foi quando me posicionei no Instagram falando que não gosto de ajudar pessoas com dinheiro (e mantenho a minha posição até então).

E daí… explodiu! As pessoas postaram em perfis de fofoca, de milhões de seguidores, mas postaram parte da conversa.

Muitos julgaram como quiseram e eu entendo esses julgamentos, porque ninguém teve acesso à todas as conversas, né? E nem ao meu histórico com a [moça que pediu ajuda]!

Mas desde então, estou recebendo várias mensagens e estou em paz, porque tenho falado com a [moça que pediu ajuda] e ela mesma ficou preocupada com tudo o que estava acontecendo.

Fonte: Metropoles

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