Tenente da PM preso em operação ganha liberdade com tornozeleira eletrônica

Militar já havia tinha solicitado o recurso por duas vezes anteriormente

MPE/AL

Operação Rastros

A Justiça alagoana acatou no último dia 19 de outubro o pedido de liberdade para o tenente da Polícia Militar, preso no dia 24 de agosto durante a Operação Rastro, deflagrada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) para combater o tráfico de drogas e comércio ilegal de armas em Maceió.

A decisão é do desembargador José Carlos Malta Marques, que já havia negado o recurso por duas vezes, nos dias 08 de setembro e 06 de outubro. Agora o militar terá que usar tornozeleira eletrônica

Para os advogados do tenente “não existem elementos razoáveis para justificar o possível cometimento do referido crime por parte do acautelado, mesmo porque, no momento da busca e apreensão no imóvel do Paciente somente foram confiscados o aparelho celular pessoal deste e uma arma de fogo de propriedade da Polícia Militar de Alagoas, a qual estava sob sua custódia, não sendo encontrados nenhum outro objeto que pudesse comprovar a relação do Paciente com a organização criminosa investigada”.

Além do tenente, uma cabo da Polícia Militar e o marido dela também foram presos na operação. Porém, um dia depois da prisão, a cabo teve a prisão convertida em domiciliar e o marido dela recebeu liberdade provisória. RELEMBRE AQUI.

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A operação – A Operação rastro, realizada de forma conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público de Alagoas (MPAL), foi deflagrada para combater o tráfico de drogas e comércio de armas. Foram expedidos 19 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. Os alvos se concentraram, sobretudo, na região do Canaã e haviam se preparado para expandir o comércio ilegal de entorpecentes e armas para diversos outros bairros.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, os suspeitos já haviam se preparado para expandir o comércio ilegal de entorpecentes e armas para diversos outros bairros da capital. Até o momento, foram identificadas 19 pessoas, todas envolvidas nos mais variados crimes, contendo inclusive indivíduos de dentro do sistema prisional e reeducandos que já haviam sido postos em liberdade.

O nome de rastro foi escolhido em decorrência da organização criminosa ser extremamente cuidadosa e deixar apenas pequenos vestígios de informações. Participaram da operação policiais militares do Bope e da Rotam, além de agentes do Tigre e da Dnarc, especializadas da Polícia Civil de Alagoas.

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