Os 2 lados da moeda: por que acreditar, ou não, em cada seleção na briga pelo título da Copa do Mundo

Falta muito pouco para o início de mais uma Copa do Mundo. No próximo domingo (20), às 13h (de Brasília), os anfitriões do Qatar enfrentarão o Equador na partida que abrirá a disputa da competição.

Dentro do torneio, 32 times brigarão pela conquista do troféu mais desejado do futebol mundial. Apesar de as chances serem distintas, já que é impossível colocar favoritos como Brasil e França em um patamar semelhante a Qatar e outras seleções menores, todos sonham com o título.

Por isso, chegando no fim da contagem regressiva para o início do Mundial, o ESPN.com.br separou o ponto forte e o ponto fraco de todas as 32 seleções da Copa. Afinal, por que é possível apostar ou desacreditar de cada equipe que chega ao torneio? Veja abaixo:

GRUPO A

QATAR

Tabela: Equador (20/11), Senegal (25/11), Holanda (29/11)

Ponto forte: time da casa, o Qatar terá a torcida a seu favor em todos os oito estádios. E, na história da Copa, somente em uma edição os anfitriões não se classificaram na fase de grupos.

Ponto fraco: a inexperiência internacional conta contra os donos da casa. Com a maior parte dos jogadores atuando na liga nacional, o time não possui tanta rodagem. Até por isso, durante a preparação, o país participou das disputas de edições da Copa América e da Copa Ouro, além de muitos amistosos contra europeus.

EQUADOR

Tabela: Qatar (20/11), Holanda (25/11), Senegal (29/11)

Ponto forte: ‘uma das surpresas do torneio’. Foi assim que Tite definiu o time do Equador. A juventude aliada com a ideia clara de jogo de Gustavo Alfaro formam um time difícil de ser enfrentado, e que pinta como candidato a avançar contra adversários mais fortes.

Ponto fraco: o ataque, porém, parece estar pouco inspirado. Nos últimos cinco amistosos, a defesa funcionou, sofrendo nenhum gol. Mas, no outro lado, o time só balançou as redes duas vezes.

SENEGAL

Tabela: Holanda (21/11), Qatar (25/11), Equador (29/11)

Ponto forte: a seleção comandada por Aliou Cissé chega embalada para a competição. Além de disputar duas Copas seguidas pela primeira vez, a equipe iniciou 2022 conquistando a Copa Africana de Nações inédita e se consolidando como melhor time do continente.

Ponto fraco: nas últimas horas, Senegal recebeu uma notícia pouco animadora. Apesar de convocado, Sadio Mané teve problemas físicos e não jogará a Copa do Mundo. Perder o principal jogador às vésperas da estreia enfraquece, e muito, o poder de fogo da equipe.

HOLANDA

Tabela: Senegal (21/11), Equador (25/11), Qatar (29/11)

Ponto forte: a defesa holandesa é algo que chama a atenção. Tendo sofrido seis gols em seis jogos na Nations League, o sistema é composto por nomes que chamam a atenção, como Van Dijk, De Vrij, Aké e De Ligt. Além disso, sob o comando de Van Gaal, o time segue invicto em 15 jogos.

Ponto fraco: a Holanda já teve grandes nomes em sua história e, no processo de reformulação, tem jovens talentos surgindo. Ainda assim, o número de opções ainda é baixo. Lesões de jogadores titulares podem se tornar problema.

GRUPO B

INGLATERRA

Tabela: Irã (21/11), EUA (25/11), País de Gales (29/11)

Ponto forte: muito além de Harry Kane, o ataque possui um vasto leque de opções na Inglaterra, com nomes como Raheem Sterling, Phil Foden e Bukayo Saka, entre outros, tendo inícios de temporada muito animadores.

Ponto fraco: se o ataque é prolífico, a defesa preocupa. Xerife em 2018, Maguire vive anos de muitas críticas no Manchester United. Além disso, as duas laterais perderam nomes de confiança por lesões.

IRÃ

Tabela: Inglaterra (21/11), País de Gales (25/11), EUA (29/11)

Ponto forte: desde a última Copa do Mundo, a equipe comandada por Carlos Queiroz chama a atenção por sua solidez defensiva. Mesmo depois de sair e voltar ao cargo, o treinador português manteve a característica do time. Em 2018, chamou a atenção a forma como o time atuou contra a Espanha com uma linha de seis postada na frente da área.

Ponto fraco: apesar de possuir um time que é muito disciplinado, Queiroz vê a geração acumular problemas com o lado mental. Um simples golpe, em campanhas recentes, fazia bons retrospectos ruírem. Na Copa Asiática, em 2019, viu uma sequência de jogos sem sofrer gols ser encerrada com um categórico 3 a 0 para o Japão.

EUA

Tabela: País de Gales (21/11), Inglaterra (25/11), Irã (29/11)

Ponto forte: o ataque tem mais de uma opção que pode dar profundidade. Pulisic, Weah e Reyna são jovens talentos que formam um setor poderoso e que promete dar trabalho aos adversários.

Ponto fraco: duas posições preocupam: centroavante e zagueiro. Na primeira, somente quatro dos 20 gols das eliminatórias foram produzidos por jogadores no comando do ataque. Já na defesa, as lesões atrapalham a formação de uma dupla titular de confiança.

PAÍS DE GALES

Tabela: EUA (21/11), Irã (25/11), Inglaterra (29/11)

Ponto forte: a geração liderada por Gareth Bale possui um espírito de equipe que chama a atenção. Na disputa da Eurocopa, tanto em 2016 quanto em 2021, o time demonstrou força de vontade poucas vezes vista. Além de ter talento, o desejo e união empurraram o país para campanhas históricas.

Ponto fraco: os principais nomes do elenco também podem ser o ‘calcanhar de Aquiles’ do time. Por conta da idade, Bale e Aaron Ramsey preocupam fisicamente. E uma lesão da dupla pode fazer as esperanças da seleção caírem por terra.

GRUPO C

ARGENTINA

Tabela: Arábia Saudita (22/11), México (26/11), Polônia (30/11)

Ponto forte: a Argentina chega para a disputa do Mundial embalada com os títulos da Copa América e da Finalíssima. E um fator que ajuda o time de Lionel Scaloni é a prioridade dada por Lionel Messi para a seleção, liderando uma talentosa e entrosada nova geração.

Ponto fraco: apesar de possuir longa sequência invicta, a seleção argentina ainda vê a defesa como um setor que oferece pouca confiança. Apesar de sofrer poucos gols, o time ainda tem que contar com momentos heroicos do goleiro Emi Martínez.

ARÁBIA SAUDITA

Tabela: Argentina (22/11), Polônia (26/11), México (30/11)

Ponto forte: o time saudita decepcionou em 2018, mas deu a volta por cima para ser uma das primeiras seleções a garantir vaga no Qatar. E isso se dá, muito, pela mistura de habilidade técnica, talento e autoconfiança que caracteriza os jogadores do país.

Ponto fraco: o fator negativo do time de Herve Renard é o mesmo dos anfitriões. Com jogadores atuando somente na liga nacional, o time possui pouca rodagem internacional, principalmente se comparado aos adversários de sua chave.

MÉXICO

Tabela: Polônia (22/11), Argentina (26/11), Arábia Saudita (30/11)

Ponto forte: pode ser que ocorram variações em jogos contra seleções mais fortes, mas o México de Tata Martino possui um estilo de jogo e formação bem definidos, com forte entendimento tático dos jogadores.

Ponto fraco: ao mesmo tempo que o jogo da equipe é bem definido, a sua implementação não tem sido das melhores. Em 2022, as partidas se mostraram levemente tediosas, com problemas para a finalização de jogadas.

POLÔNIA

Tabela: México (22/11), Arábia Saudita (26/11), Argentina (30/11)

Ponto forte: Zielinski, Sebastian Szymanski e Nicola Zalewski formam uma trinca que consegue municiar Robert Lewandowski no comando do ataque da equipe da Polônia, construindo a principal força do time em seu ataque com potencial avassalador.

Ponto fraco: apesar de ser a grande estrela, a forma como o time foi construído em volta de Lewandowski também se tornou um problema. Em torneios anteriores, a equipe teve o desempenho prejudicado pelo fato de o centroavante não conseguir repetir por seu país o nível de atuação que tinha em seus clubes.

GRUPO D

FRANÇA

Tabela: Austrália (22/11), Dinamarca (26/11), Tunísia (30/11)

Ponto forte: o elenco da França chama a atenção por seu vasto número de opções com muito talento. Só no ataque, o time conta com Karim Benzema e Kylian Mbappé, dois dos principais jogadores do mundo no momento, além de grande parte do time possuindo a experiência do título na última edição.

Ponto fraco: mesmo com muitas opções, as lesões em jogadores importante preocupam. Às vésperas do torneio, Deschamps perdeu por esse motivo nomes como Mike Maignan, Presnel Kimpembe, N’golo Kanté, Paul Pogba e Christopher Nkunku.

AUSTRÁLIA

Tabela: França (22/11), Tunísia (26/11), Dinamarca (30/11)

Ponto forte: à medida que a qualificação avançava e a posição de sua equipe se tornava mais complicada, o técnico Graham Arnold identificou cada vez mais o “DNA australiano” como o maior trunfo de sua equipe: um apelo nostálgico ao suposto espírito de uma época passada em que “você chuta, você luta, você arranha, você corra até cair e não deixe nada no parque e não se arrependa”.

Ponto fraco: tendo a transição para o ataque como principal forma de agredir os adversários, o time australiano sofre quando precisa manter a posse de bola. A ‘sorte’ da equipe é que França e Dinamarca são equipes que costumam manter mais a bola em seus pés.

DINAMARCA

Tabela: Tunísia (22/11), França (26/11), Austrália (30/11)

Ponto forte: a força do coletivo dinamarquês ficou comprovada na última Eurocopa. Depois de perder Eriksen por seu problema no coração, o time se juntou e conseguiu campanha histórica na competição, surgindo no Qatar com o potencial para surpreender novamente.

Ponto fraco: apesar dos bons resultados recentes e tendo média de três gols marcados por partida, Kasper Hjulmand ainda sente falta de um nome de confiança para comandar o ataque.

TUNÍSIA

Tabela: Dinamarca (22/11), Austrália (26/11), França (30/11)

Ponto forte: a reputação da Tunísia como sendo forte defensivamente e difícil de quebrar pode muito bem ser reavaliada após sua recente derrota por 5 a 1 para o Brasil, embora seja importante notar que eles não sofreram um único gol em seus últimos sete jogos, desde a Copa Africana de Nações.

Ponto fraco: o time da Tunísia já vê seus principais nomes estando com idades mais avançadas. Resta saber se jogadores como Youssef Msakni ou Naim Sliti ainda têm força o suficiente para conseguirem desafiar seleções do nível de Dinamarca e França.

GRUPO E

ESPANHA

Tabela: Costa Rica (23/11), Alemanha (27/11), Japão (1º/12)

Ponto forte: o trabalho de Luis Enrique fala por si só. Um treinador extremamente exigente, vigoroso e visionário, ele estabelece padrões de intensidade e exige um estilo de jogo que todos os seus jogadores parecem encantados em seguir. Não à toa, o time conseguiu avançar até a semifinal na última Euro.

Ponto fraco: o elenco ainda é jovem e ainda não inspira a mesma confiança da geração que conquistou tudo entre 2008 e 2012. Mas o grande problema é não ter um centroavante que assuma a posição no time titular, como David Villa foi por muitos anos.

COSTA RICA

Tabela: Espanha (23/11), Japão (27/11), Alemanha (1º/12)

Ponto forte: o foco defensivo e Navas são as duas principais razões pelas quais a Costa Rica está na Copa do Mundo. Os defensores conseguem se organizar de forma tão sólida que acaba fazendo os adversários arriscarem chutes de baixa qualidade somente para arriscarem algo. E o experiente goleiro se destacou nas eliminatórias com atuações impressionantes.

Ponto fraco: ao mesmo tempo, Los Ticos marcaram o menor número de gols (13 em 14 jogos) nas eliminatórias das quatro equipes da Concacaf que conquistaram vagas na Copa do Mundo e, dessas quatro nações, é a única que não teve um único jogador com três ou mais gols no Hexagonal.

ALEMANHA

Tabela: Japão (23/11), Espanha (27/11), Costa Rica (1º/12)

Ponto forte: talento e criatividade não faltam na equipe. As habilidades de armação do time são indiscutivelmente maiores do que em qualquer outro time da Alemanha antes. Essas habilidades se encaixam bem na abordagem baseada na posse de bola de Flick e na cultura geral do futebol no país.

Ponto fraco: apesar de muito criativo e habilidoso, o time alemão ainda demonstra vulnerabilidade do outro lado do campo. A linha de trás deixa muito a desejar. Flick tem lutado para encontrar laterais que possam defender e atacar igualmente bem. Os zagueiros carecem de mobilidade ou lutam para acertar o tempo quando vão para os desarmes. Erros de nomes como Niklas Sule e Nico Schlotterbeck podem custar caro em jogos disputados.

JAPÃO

Tabela: Alemanha (23/11), Costa Rica (27/11), Espanha (1º/12)

Ponto forte: o Japão tem o know-how para competir nos grandes torneios. Em três das seis campanhas anteriores, eles chegaram às oitavas de final, inclusive em 2018, quando passaram de forma peculiar pela fase de grupos com pontos de fair play. Eles mostraram que conseguem surpreender e competir com os melhores.

Ponto fraco: à primeira vista, parece haver uma clara falta de opções de qualidade no ataque. Tendo optado por deixar de fora a estrela do Celtic, Kyogo Furuhashi, e o veterano do Vissel Kobe, Yuya Osako, as três principais opções de ataque do Samurai Blue serão Takuma Asano, Ayase Ueda e Daizen Maeda – que têm média de apenas 18 partidas com a seleção entre eles e somaram apenas oito gols a nível internacional.

GRUPO F

BÉLGICA

Tabela: Canadá (23/11), Marrocos (27/11), Croácia (1º/12)

Ponto forte: esta pode ser a última oportunidade da grande geração belga que bateu na trave em 2018 com o terceiro lugar. O fator motivacional pode elevar a confiança do time, que se conhece pelo longo período em que atuam juntos.

Ponto fraco: a condição física dos principais jogadores é o principal problema aqui e a principal fraqueza da Bélgica. Lukaku enfrentou uma corrida para chegar à seleção final, enquanto Hazard quase não jogou nesta temporada. Não haverá tempo antes do início do torneio para eles colocarem em dia o trabalho de preparação física.

CANADÁ

Tabela: Bélgica (23/11), Croácia (27/11), Marrocos (1º/12)

Ponto forte: o equilíbrio do time canadense chama a atenção. Mas é nas alas que o time mais se destaca, com Buchanan e Davies sendo os responsáveis por grande parte do poder ofensivo do time, além de conseguirem dar estabilidade para sua defesa.

Ponto fraco: dado que já se passaram 36 anos desde que o Canadá esteve pela última vez em uma Copa do Mundo, há uma clara falta de experiência em grandes torneios no grupo. Há também preocupação com a linha de defesa do Canadá, que carece do tipo de experiência de clube que a linha de frente e o meio-campo têm.

MARROCOS

Tabela: Croácia (23/11), Bélgica (27/11), Canadá (1º/12)

Ponto forte: o clima no vestiário melhorou muito depois da saída de Halihodzic do cargo de treinador. A chegada de Regragui é vista como uma vitória para os jogadores e, posteriormente, o Marrocos impressionou durante a data Fifa de setembro.

Ponto fraco: sem En-Nesyri na melhor forma física, Marrocos carece de um ponto focal na frente. Muitos nomes tiveram oportunidades sem realmente comandar o setor, e Bélgica e Croácia em particular punirão os Atlas Lions por chances perdidas.

CROÁCIA

Tabela: Marrocos (23/11), Canadá (27/11), Bélgica (1º/12)

Ponto forte: o meio-campo ainda se destaca pela experiência de nomes como Brozovic, Kovacic e Modric, além de Perisic na ala. Todos nomes que estavam no grupo vice-campeão de 2018. Todo o resto mudou, e é essa mistura de velho e novo que mantém a Croácia com sede de sucesso.

Ponto fraco: ter um goleiro confiável é extremamente importante em um grande torneio. A falta de um na Croácia pode ser o maior problema. Pode-se citar também a defesa inexperiente, nenhuma alternativa viável para Brozovic em segurar o meio-campo, ou o fato de não haver um artilheiro estabelecido na frente.

GRUPO G

BRASIL

Tabela: Sérvia (24/11), Suíça (28/11), Camarões (02/12)

Ponto forte: com jogadores em grande fase em todos os setores, o Brasil sofre poucos gols e pode marcar de várias maneiras. A força deles não está apenas no talento, mas também no equilíbrio. Alisson, Marquinhos, Thiago Silva, Neymar, Paquetá, Richarlison, Vinicius Jr… opções não faltarão para fazer a diferença com Tite.

Ponto fraco: a questão emocional já se mostrou um problema antes. Há alguns na equipe que podem ser impulsivos e, depois que a Argentina assumiu a liderança na final da Copa América, o Brasil perdeu muito tempo perdendo o foco com brigas em campo. Vale lembrar também como o jogo de Neymar desmoronou há dois anos na final da Champions League após o gol do Bayern de Munique. Uma preocupação semelhante é o que pode acontecer quando o Brasil finalmente enfrentar um adversário que pode vencer sua alta pressão? Eles treinaram para essa eventualidade, mas é sempre mais difícil na real.

SÉRVIA

Tabela: Brasil (24/11), Camarões (28/11), Suíça (02/12)

Ponto forte: os sérvios são uma força enorme no ataque. Stojkovic conseguiu espremer não apenas dois atacantes letais (Mitrovic e Dusan Vlahovic) na frente, mas também Dusan Tadic atrás deles, bem como dois velozes pontas em Andrija Zivkovic e Filip Kostic.

Ponto fraco: os três zagueiros estão abaixo do nível de seus companheiros de ataque e a Sérvia fica vulnerável praticamente sempre que seus adversários cruzam a linha intermediária. Stojkovic tentou lidar com isso mudando para um 5-3-2 contra times mais fortes, com laterais recebendo mais funções defensivas, e a Sérvia sofreu muitos gols. Mas a questão está longe do ideal e pode se tornar um problema maior na Copa do Mundo.

SUÍÇA

Tabela: Camarões (24/11), Brasil (28/11), Sérvia (02/12)

Ponto forte: já se tornou um clichê, mas há anos a melhor característica da Suíça tem sido o jogo coletivo. Eles são uma unidade compacta que possui alguns indivíduos fortes, mas não dominantes. Este já é o quinto grande torneio consecutivo para o qual a Suíça se classificou. Nas últimas quatro campanhas, conseguiu chegar às oitavas de final, indo ainda mais longe na Euro 2020, vencendo a França, mas perdendo para a Espanha nos pênaltis nas quartas de final.

Ponto fraco: se você tiver que apontar uma coisa que mais falta a esta equipe, provavelmente seria um artilheiro prolífico. A Suíça precisará que Embolo e seus companheiros de ataque estejam no seu melhor para manter a consistência.

CAMARÕES

Tabela: Suíça (24/11), Sérvia (28/11), Brasil (02/12)

Ponto forte: os números do ataque chamam a atenção, com os jogadores do setor vivendo grande fase. Zambo Anguissa é um dos principais nomes do Napoli, Choupo Moting vive a melhor fase de sua carreira no Bayern, e Mbeumo é um talento sendo lapidado.

Ponto fraco: o histórico de crises na seleção camaronesa vem de longe e surge como um possível risco novamente. Em parte, isso se deve à declarações do presidente da federação, Samuel Eto’o, que criticou publicamente seus jogadores em termos excessivamente duros este ano e trouxe polêmica ao time por meio de sua tomada de decisão duvidosa em torno do fabricante de uniformes.

GRUPO H

PORTUGAL

Tabela: Gana (24/11), Uruguai (28/11), Coreia do Sul (02/12)

Ponto forte: um dos três goleiros utilizados nas eliminatórias, Diogo Costa tem uma queda por defender grandes penalidades e agora parece ter-se tornado o titular na posição, podendo ser decisivo no mata-mata da competição, além de Cristiano Ronaldo ainda ser uma liderança influente dentro e fora dos gramados.

Ponto fraco: apesar de possuir uma geração de muito talento nas mãos, Fernando Santos ainda é muito contestado. Suas últimas campanhas em torneios como Eurocopa e Uefa Nations League foram decepcionantes, com o time sendo eliminado precocemente em ambos.

GANA

Tabela: Portugal (24/11), Coreia do Sul (28/11), Uruguai (02/12)

Ponto forte: as incorporações de Lamptey e Williams elevaram a qualidade de Gana e deram-lhes nova energia, ajudando os Black Stars a virar a página após a miserável campanha na Copa Africana de Nações.

Ponto fraco: a atuação resiliente e madura contra a Nigéria, que garantiu a classificação nas eliminatórias, não foi padrão no último ciclo. Resta saber se o técnico Otto Addo realmente erradicou a fragilidade que os afetou no passado.

URUGUAI

Tabela: Coreia do Sul (24/11), Portugal (28/11), Gana (02/12)

Ponto forte: a variedade de talentos em todas as posições chama a atenção. Nas últimas duas décadas, o Uruguai fez um trabalho esplêndido em seus times sub-20, o que lhes proporcionou uma esteira de talentos para atualizar sua seleção principal. E, se Alonso conseguir combinar habilidade individual com espírito de luta do país, ninguém vai gostar de enfrentá-los.

Ponto fraco: às vésperas do Mundial, uma série de lesões recentes não ajudou, mas ainda não está claro como a equipe se alinhará. O técnico Alonso tem grandes decisões a tomar sobre a formação que será adotada no time.

COREIA DO SUL

Tabela: Uruguai (24/11), Gana (28/11), Portugal (02/12)

Ponto forte: nem todos os times do torneio podem falar que possuem um jogador do nível de Heung-Min Son como grande esperança do time. Há também um elenco de apoio capaz de outros nomes baseados na Europa, incluindo Kim Min-Jae (Napoli), Hwang Hee-Chan (Wolverhampton) e Lee Kang-In (Mallorca).

Ponto fraco: o fato de ter seu jogo baseado em uma estrela também gera o risco de o time ser excessivamente dependente de seu talento. Mas o pior de tudo é o fato de que a defesa sul-coreana dificilmente causará medo nos atacantes adversários. Talvez seja por isso mesmo que Bento tende a adotar uma abordagem conservadora.

Fonte: ESPN

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